Livro ‘Brimos’ aborda envolvimento de famílias árabes na política brasileira

A obra de Diogo Bercito perfila famílias árabes emblemáticas da política nacional, como os Boulos, os Feghali, os Haddad, os Kassab, os Maluf e os Temer, e dá espaço às vozes daqueles familiares que permaneceram em seus países de origem. Confira também na coluna: jornal paranaense de literatura RelevO, reabertura do Museu Visconde de Guarapuava, álbum de inéditas de Guilherme Arantes, lançamentos da Todavia para agosto

Nova no mercado brasileiro, a editora Fósforo tem chamado atenção pela seleção de suas publicações. Um dos livros mais recentes é “Brimos: Imigração sírio-libanesa no Brasil e seu caminho até a política”, de Diogo Bercito. Segundo a própria casa, trata-se de minuciosa pesquisa jornalística e reportagem de primeira ordem.

A obra perfila famílias árabes emblemáticas da política nacional, como os Boulos, os Feghali, os Haddad, os Kassab, os Maluf e os Temer, e dá espaço às vozes daqueles familiares que permaneceram em seus países de origem.

“Entre os que vieram, alguns eram pequenos comerciantes e mascates. Outros chegaram com posses e diplomas universitários. Juntos, em pouco mais de cem anos, abriram caminho para a profusão de sobrenomes árabes que têm lugar cativo no noticiário nacional e papel decisivo na história recente do Brasil”, diz o material de divulgação.

Livro
“Brimos” está disponível em pré-venda no site da editora Fósforo, CLICANDO AQUI

Jornal
O jornal paranaense de literatura RelevO apresentou balanço financeiro sobre as colaborações. Por meio das redes sociais, seu editor Daniel Zanella informou que finalizou o pagamento de todos os autores publicados de março a agosto de 2020, além dos publicados de setembro de 2020 até hoje. “Ao todo, distribuímos R$ 9.280,00 em 177 pagamentos, com recursos oriundos de assinantes e anunciantes, os quais, a cada mês, nos financiam, começam a nos acompanhar e renovam ou adiantam seus vínculos conosco”, diz.

Jornal 2
“Desde o início da pandemia, perdemos mais de 250 assinantes, o que, para nós, um periódico independente e jamais financiado por dinheiro público, é um tombo significante. Agradecemos a cada um que está conosco nessa peculiar jornada”, afirma Zanella.

Lançamento
O cantor e compositor Guilherme Arantes (dos hits “Cheia de charme”, “Amanhã”, “Meu mundo e nada mais”, entre outros) está com novo álbum de inéditas nas plataformas digitais. “A Desordem dos Templários” chegou nesta quarta-feira (28 julho), data em que completa 68 anos de idade, aos principais serviços de streaming musical. São 12 faixas com inspiração no barroco, Cruzadas e toque de rock progressivo. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o disco foi gravado por Arantes dentro de um pequeno estúdio que montou em residência espanhola, onde vive.

Museu
Com a redução de mortes e contaminações, desafogando enfermarias e UTIs, o município de Guarapuava vive uma situação epidemiológica mais tranquila em contexto de Covid-19. Com isso, o último decreto (8854/2021), assinado pelo prefeito Celso Góes, flexibiliza ainda mais alguns setores que sofriam com algumas restrições. Um deles é a área da cultura, com museus fechados há mais de um ano, por exemplo.

Museu 2
Para esta quarta-feira (28 julho), está programada a reabertura do Museu Visconde de Guarapuava, um dos mais tradicionais e mais procurados não só pelos próprios guarapuavanos, mas pelos turistas que visitam a cidade. O atendimento será com capacidade reduzida (máximo 50% de ocupação), para que os visitantes consigam manter o distanciamento físico de no mínimo 2 metros. Além disso haverá outras formas de proteção como aferimento de temperatura e o uso de álcool em gel.

Museu 3
O Museu Visconde de Guarapuava fica na rua Visconde de Guarapuava, 288, Centro. O horário de funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h às 17h.

Fachada do Museu Visconde de Guarapuava (Foto: Secom)

Todavia
A editora Todavia já divulgou os lançamentos previstos para agosto. São três livros apresentados até aqui: “Discurso sobre a metástase”, obra literária de André Sant’Anna; “Menos Marx, mais Mises – O liberalismo e a nova direita no Brasil”, material de não-ficção da pesquisadora Camila Rocha; e “O nervo óptico”, que reúne 11 narrativas escritas por María Gainza, em tradução de Mariana Sanchez. Para mais informações, acesse https://todavialivros.com.br/

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