Ipea revisa de 1,5% para 2,2% o PIB agro para 2021

Na produção pecuária, a projeção é de crescimento em todos os segmentos, principalmente na produção de aves (3,8%). O desempenho positivo também é previsto para os segmentos de bovinos (1,5%), leite (1,7%), suínos (1,7%) e ovos (2,3%)

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou na última terça-feira (23) a nova projeção do valor adicionado do setor agropecuário para 2021. Os pesquisadores revisaram de 1,5% para 2,2% a estimativa de crescimento do setor para este ano, com base nas estimativas do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e em projeções próprias para a pecuária a partir de dados das Pesquisas Trimestrais do Abate, Produção de Ovos de Galinha e Leite.

A nova estimativa leva em conta projeções atualizadas para a produção agropecuária e uma revisão metodológica que visa considerar de maneira mais precisa a evolução do consumo intermediário a partir dos valores das Tabelas de Recursos e Usos do Sistema de Contas Nacionais. Dessa forma, o valor acionado do setor passa a ser desagregado em dois componentes: produção animal (que inclui os segmentos da pecuária – bovinos, suínos, aves, leites e ovos –, além da pesca e aquicultura) e produção vegetal (composta por produtos da lavoura e pela exploração florestal e silvicultura).

Para este ano, os pesquisadores projetaram um aumento de 2,3% no valor adicionado da produção vegetal e 1,9% no valor adicionado da produção animal. Na produção vegetal, o destaque é a nova safra recorde de soja, que tem alta prevista de 7,3%, sendo a única cultura entre as mais importantes da lavoura com perspectiva de crescimento elevado em 2021. A produção de milho deve avançar 0,3%. Na contramão, há previsão de queda nas produções de cana-de-açúcar (-1,5%) e de café (-23,9%), sendo esta última em função das características cíclicas da cultura do grão.  

Na produção pecuária, a projeção é de crescimento em todos os segmentos, principalmente na produção de aves (3,8%). O desempenho positivo também é previsto para os segmentos de bovinos (1,5%), leite (1,7%), suínos (1,7%) e ovos (2,3%).

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