Primeiro boletim da dengue deste ano confirma 2.284 casos da doença no Paraná

Em comparação ao último boletim, publicado em 20 de dezembro do ano passado, houve um aumento de 18% das notificações (4.997) e 14% de novos casos confirmados (282)

O primeiro boletim epidemiológico da dengue de 2023, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (10), revela que 198 municípios do Paraná tiveram casos confirmados e 168 registraram autoctonia, quando a dengue é contraída no município de residência. De acordo com o Informe semanal nº 20, os dados acumulados de agosto de 2022 até 3 de janeiro registram 2.284 casos confirmados, 6.041 em investigação, 33.276 notificações e três óbitos. Nenhuma morte foi confirmada.

Em comparação ao último boletim, publicado em 20 de dezembro do ano passado, houve um aumento de 18% das notificações (4.997) e 14% de novos casos confirmados (282).

“Estamos atentos aos números registrados neste início de ano, acompanhando os 399 municípios paranaenses. Esperamos que nenhum outro óbito ocorra e que a população continue com todos os cuidados para que consigamos conter a doença”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39° a 40°C) que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem ocorrer.

O mosquito Aedes aegypti também é responsável por transmitir, além da dengue, a zika e a chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e foram confirmados três casos importados de febre chikungunya.

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