Período de baixas temperaturas em Guarapuava é acompanhado de alta nos casos de síndrome gripal
De acordo com o médico chefe da divisão epidemiológica, Hiagor Silva, por se tratar de um vírus, os cuidados para evitar a transmissão da H3N2 são similares aos usados durante a pandemia da Covid-19
Com a chegada de um outono, período de temperaturas mais baixas, o impacto do frio no sistema imunológico pede cuidado com possíveis contaminações, não apenas em relação à Covid-19, mas também pela síndrome gripal (H3N2). Desde abril, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) têm recebido cada vez mais pacientes com sintomas de síndrome gripal.
Nas últimas 5 semanas, a UPA Trianon teve um aumento de 15% no número de pacientes com síndrome gripal. Em todo esse período, das 7.422 consultas realizadas pela unidade, 1.863 estavam relacionadas à gripe. Já na UPA Batel, o aumento foi de aproximadamente 10%, porém, dos 10.731 atendimentos realizados nesse período, 3.052 estavam relacionados à gripe, sendo 28,4% do número total.
De acordo com o médico chefe da divisão epidemiológica, Hiagor Silva, por se tratar de um vírus, os cuidados para evitar a transmissão da H3N2 são similares aos usados durante a pandemia da Covid-19. “Mesmo sendo um vírus menos transmissível e que de certa forma já está entre nós há algum tempo, higienizar as mãos com álcool gel, evitar lugares fechados e até mesmo o uso de máscaras evitam uma possível contaminação. E claro, manter a vacinação contra a gripe em dia”, explica o médico.
Como a síndrome gripal possui alguns sintomas similares à Covid-19, Hiagor ainda destaca a importância em ter um diagnóstico correto antes de começar qualquer tipo de tratamento. “Quando dado o diagnóstico, é recomendado que o paciente permaneça em repouso e siga a receita de medicamentos feita pelo médico de uma de nossas unidades de pronto atendimento”, conclui.