Paraná vai coordenar comissão ambiental do Codesul

O secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, será o titular da Comissão, cuja função é a abertura de espaço para discussão de assuntos de interesse comum aos quatro Estados, para que sejam levados aos governadores e demais instâncias

A Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Codesul (Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul) ganha uma nova representação com o Paraná na coordenação da área ambiental.

O secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, será o titular da Comissão, cuja função é a abertura de espaço para discussão de assuntos de interesse comum aos quatro Estados, para que sejam levados aos governadores e demais instâncias.

De acordo com Nunes, a pasta ambiental do Paraná tem muito a contribuir para o Codesul, especialmente na criação de um diagnóstico regional que identifique as agendas que cada governo deve promover para melhorar a qualidade de vida e potencializar o desenvolvimento econômico. “É preciso promover o desenvolvimento do Estado pensando no meio ambiente e garantindo qualidade de vida também às gerações futuras”, disse.

CONSELHO

O Codesul é composto por Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Atualmente, o governador Carlos Massa Ratinho Junior é o presidente do Conselho. Em junho deste ano, ele aprovou a proposta de um plano de desenvolvimento integrado do grupo até 2040.

A ideia é que, a longo prazo, o plano transforme a união dos quatro estados em uma “OCDE brasileira” – referência à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, instituição internacional que reúne 38 países em prol do crescimento de suas economias locais.

SUSTENTABILIDADE

Segundo o secretário Márcio Nunes, é essencial uma atenção redobrada para a sustentabilidade, especialmente neste momento que o mundo sofre com os impactos gerados pelas mudanças climáticas.

“Estamos vivendo a pior crise hídrica da história e relatórios da ONU já indicam que as mudanças climáticas são irreversíveis. O que precisamos fazer, neste momento, é criar políticas públicas a fim de minimizar o máximo possível esses impactos para a sociedade”, afirmou.

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