Morre o empresário guarapuavano Alfredo Gelinski, aos 88 anos

Ele não resistiu a uma cirurgia realizada em Curitiba, capital do Estado

O futebol de Guarapuava está de luto. Na noite desta quarta-feira (27 outubro), morreu Alfredo Gelinski, aos 88 anos de idade. Ele não resistiu a uma cirurgia realizada em Curitiba, capital do Estado.

Empresário de destaque – foi um dos fundadores do Grupo Gelinski (do ramo de construção civil, hoteleiro e imobiliário) -, ele era a “cara” da Associação Atlética Batel, clube com 70 anos de história e uma das forças do interior do Paraná. Nos jogos realizados no Estádio Waldomiro Gelinski, era comum ver o sr. Alfredo circulando pelas arquibancadas ou tribuna de honra. Nos últimos anos, ele ocupou a presidência batelina durante um período.

“Em nome de todo A.A. Batel, atletas, comissão técnica, diretoria, colaboradores e torcedores, nossos sentimentos a toda família e amigos de Seu Alfredo. Que Deus conforte e dê forças”, diz o Batel, por meio de sua página oficial nas redes sociais.

O velório ocorre nesta quinta-feira (28 outubro) na Câmara de Vereadores de Guarapuava. Já o sepultamento será no Cemitério Municipal.

Pela importância histórica, a morte do sr. Alfredo gerou grande repercussão em Guarapuava. Por meio de suas redes sociais, o Guarapuava Futebol Clube comunicou que está de luto e “lamenta profundamente o falecimento de Alfredo Gelinski, grande nome do futebol de Guarapuava e também grande amigo do nosso presidente Paulo Vogt”.

Paulinho Tripa, como é conhecido, vestiu as cores rubro-negras quando era jogador de futebol. “Seu Alfredo é um ícone do futebol, do esporte em Guarapuava. Ele é uma das maiores referências, independentemente do que é o Batel hoje”, diz Paulinho, em entrevista ao CORREIO.

O dirigente do Guarapuava FC conta que bons jogadores passaram pelo Batel, relembrando o bom momento na cidade à época em que o Rubro-Negro disputou a 1ª Divisão do Paranaense. “Final de semana era uma programação maravilhosa ir ao Batel para assistir jogos. Eu tenho orgulho de ter participado dessa história”, contando que, durante um jogo entre Batel e Athletico-PR, um olheiro da Suíça viu seu futebol e o levou para a Europa, onde brilhou durante 17 anos. “Eu tenho muito carinho pelo seu Alfredo”, finaliza Paulinho.

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