Hospital Santa Tereza passa a produzir oxigênio para pacientes
De acordo com a Instituição, o gasto com oxigênio estava em torno de R$ 40 mil por mês. Com o investimento em produção própria a redução dos custos com o produto será de 70%
Durante mais de 30 anos o hospital Santa Tereza de Guarapuava ficou na dependência de comprar oxigênio para seus pacientes, de uma empresa que comercializa o produto na maioria dos hospitais do Brasil.
O oxigênio, muito importante dentro de um complexo hospitalar, para a preservação da vida dos doentes que precisam de auxílio da respiração mecânica, é considerado de alto custo, e vinha sendo comprovado com muita dificuldade pela instituição que enfrenta dificuldade financeira. O gasto, segundo o Hospital, era em torno de R$ 40 mil por mês, para atender a demanda.
Diante do cenário de crise, a direção do Santa Tereza decidiu investir na produção própria de gás medicinal e com isso, reduziu em 70% as despesas mensais com o produto.
A usina de oxigênio passou por um período de testes e agora está em pleno funcionamento, produzindo hoje em média mil metros cúbicos por mês de gás, mais do que suficiente para um hospital do porte do Santa Tereza.
A usina poderá produzir também dióxido de carbono e nitrogênio, já que os equipamentos são ideais para a produção de três tipos de produtos. O excedente da produção de oxigênio, está sendo envasada e mantida em cilindros que armazenam 10 metros cúbicos de oxigênio por semana, cada um.
Segundo Rose Rocha, diretora administrativa do hospital, a usina foi a melhor alternativa na questão de redução de despesas nestes momentos difíceis. A meta, segundo ela, é reduzir as despesas do hospital e para isso está sendo feito um estudo de quais setores os gastos poderão ser reduzidos sem comprometer a qualidade de atendimento à população, mas medidas de condenação são importantes para ajudar a atingir o equilíbrio financeiro desta tão importante instituição hospitalar de Guarapuava.