Brigadas Escolares certificaram 92% dos colégios estaduais em prevenção de incêndio

A comunidade escolar é capacitada não só a prevenir incêndio mas também a enfrentar situações de emergência. Mais de 2,4 mil unidades de ensino receberam o certificado no primeiro semestre de 2021. As escolas passam por adequação da infraestrutura, curso de capacitação e realizam plano de abandono

Mais de 2,4 mil unidades de ensino da rede estadual receberam o Certificado de Conformidades do Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil nas Escolas no primeiro semestre de 2021. Isso significa que 92% dos colégios estão adequados aos requisitos mínimos das normas de prevenção contra incêndios e capacitados a enfrentar situações de emergência.

‘‘O programa é fundamental para se criar uma cultura de prevenção junto à comunidade escolar, assim como precauções da adequação dos prédios escolares às normas de prevenção contra incêndio e pânico. Isso reduz os danos à infraestrutura, mas fundamentalmente, preserva vidas’’, afirma o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), Marcelo Pimentel Bueno.

A iniciativa do Governo do Estado oferece condições para o enfrentamento de situações emergenciais no interior dos edifícios escolares. ‘‘A ênfase que o atual governo deu ao programa Brigadas Escolares permitiu que alcançássemos os requisitos na quase totalidade das edificações. O programa é modelo e, inclusive, foi apresentado no Seminário de Boas Práticas promovido pelo Governo Federal”, afirma o coronel Fernando Raimundo Schunig, coordenador Estadual da Defesa Civil.

Já está previsto para o próximo ano o investimento de cerca de R$ 6,5 milhões. O programa foi criado em 2015 e desde então capacitou quase 60 mil brigadistas e realizou mais de 50 mil simulados de abandono emergencial nas escolas e conveniadas.

CERTIFICADO

Para obter o certificado a escola precisa garantir a instalação de sinalização e luzes de emergência, possuir o número adequado de extintores de incêndio e realizar simulações de abandono do prédio escolar, ao menos, uma vez por semestre. O colégio onde o programa for instalado deve ter um grupo de, no mínimo, cinco brigadistas treinados para agir em situações de emergência. O certificado tem validade de um ano.

Mesmo com a pandemia, o treinamento dos brigadistas continua e é dividido em 69 horas, com cursos a distância (60) e nove horas presenciais de atividades teóricas e práticas. A conclusão da turma de 2021 se dará após o retorno presencial das atividades escolares, quando serão finalizadas as noves horas de atividades presenciais. E está prevista já no retorno das aulas a formação de mais de três mil novos brigadistas.

ATUAÇÃO

É o caso da Escola Estadual de Educação Especial Lucy Requião de Mello e Silva, que atende 120 alunos em Curitiba. A capacitação auxilia os estudantes e os funcionários a atuarem de forma rápida e disciplinada numa situação de crise interna. ‘‘Os exercícios e simulados, coordenados pelos bombeiros, instruem e fomentam o interesse de nossos alunos especiais sobre os cuidados na prevenção de incêndios, como o significado das sinalizações e o plano de abandono emergencial’’, explica a diretora, Edmara Zanocini.

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