Defesa de suspeitas pela morte de policial civil aposentado divulga nota

De acordo com o advogado Criminalista Marinaldo Rattes, não há elementos plausíveis para o pedido de prisão feito pelo advogado da família da vítima; veja o documento

O criminalista Marinaldo Rattes assumiu nesta segunda-feira a defesa das investigadas pelo suposto envenenamento do policial civil aposentado Luiz Carlos Moreira. No documento o advogado destaca que o caso trata-se “apenas de uma investigação por suposta morte por ingestão de veneno” e que “não há notícias até a presente data de laudos comprobatórios do IML sobre a causa da morte”.

Ainda segundo a nota, a defesa afirma que não há elementos ou requisitos plausíveis para atender o pedido de prisão realizado pelo advogado que defende a família do policial. “Isto porque, as investigadas não estão obstruindo as investigações, ainda, houve, a busca e apreensão de elementos probatórios deferidos pelo Poder Judiciário, que demanda de perícia pelo Instituto de Criminalística do Estado do Paraná, logo, não há sequer indícios que as investigadas pretendem frustrar o andamento das investigações, estando inteiramente a disposição das Autoridades”, afirma o criminalista no material.

Por fim, Rattes informa que apenas apenas na terça-feira dia 22 de novembro, às 15:30, o policial esteve em contato apenas com sua enteada, sem contatos com a ex-cônjuge. “Posteriormente, na quarta-feira, frequentou normalmente a academia pela manhã, na quinta-feira, esteve em confraternização assistindo aos jogos da Copa em local público, sem qualquer relato ou demonstração de sintomas sobre o possível envenenamento investigado pela Polícia Civil”, aponta a nota.

Marinaldo Rattes finaliza informando que nesta segunda-feira está acessando a íntegra do caderno investigatório e  que será requerido diligências complementares à autoridade policial.

Marinaldo Rattes é o advogado criminalista responsável pela defesa das suspeitas. Foto: assessoria

CASO

De acordo com a Polícia Civil (PC), o crime teria ocorrido em Guarapuava no dia 23 de novembro. Na semana passada equipes policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na tentativa de localizar produtos e objetos que possam ser utilizados em homicídio por envenenamento.

A PCPR aponta que as suspeitas são a ex-convivente (58) do policial aposentado e a enteada (41). Na casa foram apreendidos também dois celulares que passarão por perícia.

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