Seti diz que ‘greve é precipitada e pode prejudicar o diálogo’
A categoria cobra uma reposição salarial de 42%, referente à data-base acumulada nos últimos sete anos
Os professores da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) fazem, nesta quarta-feira (17), uma assembleia geral para decidir se deflagram ou não greve. Caso votem pela paralisação, eles se unirão aos docentes das outras seis Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) que interromperam as atividades – UEL, Unioeste, Unespar, UENP, UEPG e UEM.
A categoria cobra uma reposição salarial de 42%, referente à data-base acumulada nos últimos sete anos. Até o momento, o Governo do Estado sinalizou com 5,79%, com pagamento previsto para agosto.
Além disso, a Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público (Apiesp) elaborou uma proposta de reformulação de carreira de professores e agentes universitários. O documento tramita nas pastas estaduais, mas não tem previsão para ser votado.
Procurada pelo CORREIO, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) afirmou que “tem discutido as pautas que envolvem as demandas de professores e funcionários das universidades estaduais com lideranças e sindicatos que representam as categorias”.
“A proposta de reformulação das carreiras foi apresentada e encaminhada para avaliação das demais áreas do Estado, uma vez que envolve aspectos orçamentários. Nesse sentido, a Secretaria entende que a greve é precipitada e pode prejudicar o diálogo”, completa a secretaria.
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