Com zagueiro seguro na defesa, Batel tem trunfo para o ataque

Depois de disputar o Catarinense, pelo Blumenau (SC), e a Série D do Brasileirão, pelo Real Noroeste (ES), Rodrigo Paganelli veste pela primeira vez a camisa da Associação Atlética Batel

Segurança na defesa e faro de gol em subidas ao campo adversário. Se o torcedor batelino queria um zagueiro com essas características, encontrou isso no experiente Rodrigo Paganelli (33 anos), reforço contratado na semana passada.

Em entrevista ao CORREIO, o defensor explica que, desde a base, faz bastante gol. “Tenho isso como característica”, que é aperfeiçoada constantemente nos treinamentos. “Não é sorte. É treinamento, pois gera competência”, não se esquecendo de seu papel na defensiva.

Depois de disputar em 2022 o Catarinense, pelo Blumenau (SC), e a Série D do Brasileirão, pelo Real Noroeste (ES), Paganelli veste pela primeira vez a camisa da Associação Atlética Batel. O atleta chegou para brigar pelo acesso no Campeonato Paranaense da 3ª Divisão, cuja estreia será no próximo domingo (21).

O zagueirão jogou contra o Batel em outras temporadas, quando atuou pelo Prudentópolis FC e Atlético Clube Paranavaí (ACP). “Time de tradição”, referindo-se ao Rubro-Negro de Guarapuava.

Alguns anos atrás, ele quase atuou no Estádio Waldomiro Gelinski. Mas quis o destino que Paganelli fosse contratado em 2022, em mais um capítulo de reconstrução do Batel, sob nova direção.

TÉCNICO
A experiência é nova em Guarapuava, mas o zagueiro já foi comandado pelo técnico Dudu Sales.

Quando perguntado sobre a sintonia com o professor, Paganelli brinca e diz “achar” que tem mesmo uma boa relação. “Eu falei para ele: acho que não é pelo futebol. É que a gente troca muita resenha”, entre risos.

Agora, falando sério, o experiente jogador elogiou a capacidade profissional do técnico. “Eu confio no trabalho dele [Dudu Sales]. É um cara que sempre monta grupo muito brigador, muito competitivo”.

Treino de bola parada no Batel (Foto: Arquivo/Correio)

CAMPEONATO
Não é a primeira vez que o atleta disputa a 2ª ou 3ª Divisões no futebol paranaense. Aliás, o grupo montado por Dudu e diretoria batelina foi feito em cima de uma base de jogadores experientes no assunto.

Apesar da rodagem, Paganalli diz que não tem uma fórmula mágica para conquistar o acesso. “Segredo, não tem. Se eu soubesse o segredo, não falaria para ninguém”, dizendo que não pode faltar raça e vontade, mesmo sendo clichês, ou seja, “chover no molhado”.

“No ano passado, o que faltou para nós foi vencer os jogos em casa”, lembrando da campanha do Vermelhinho do Noroeste na Terceirona de 2021.

Por isso, Paganelli acredita que o Batel de 2022 precisa primeiro fazer o dever de casa: vencer no Waldomiro Gelinski; e, depois, pontuar fora de seus domínios, conquistando vitórias e empates.

E ele garante que será um time na briga pelo acesso. Afinal, o atleta diz que nunca participa de uma equipe apenas para fazer figuração.

CLUBES
Além de Blumenau e Real Noroeste, o catarinense Paganelli passou por vários clubes ao longo de sua carreira, principalmente no eixo Sul/Sudeste: Marília (SP), Marcílio Dias (SC), Metropolitano (SC), Itumbiara (GO), Taubaté (SP) etc.

ESTREIA
A estreia do Batel será em casa, no domingo (21), contra o Araucária EC, às 15h30.

Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), setor de cadeiras; já arquibancada, a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Pontos de venda: Home Center Dal Pozzo, Dal Posso Imóveis, QSL Autopeças, Panificadora Andretti (do Tochinha) e Farmácia Batel.

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