Com tática ofensiva, Batel vira jogo e vence o Iraty no Paranaense Sub-17 em partida deste sábado (11)
Com essa vitória, o Batel entrou novamente na briga por uma das vagas à próxima fase do Paranaense Sub-17. Mas, na última rodada do returno, terá pela frente um adversário difícil, o Operário Ferroviário, dia 19 de junho (domingo), às 10h, também no Waldomiro Gelinski
A torcida guarapuavana levou um susto nos minutos iniciais da partida entre Batel e Iraty na manhã do último sábado (11), no Estádio Waldomiro Gelinski. O Azulão saiu na frente (Pablo Vinicius), mas o Rubro-Negro empatou, virou e ampliou, terminando com o placar de 3 a 1 – gols de Felipe (2) e Vitor para os donos da casa.
As duas equipes entraram em campo pela 2ª rodada do returno da 1ª fase do Campeonato Paranaense Sub-17. Com a vitória, o time batelino subiu para a 3ª posição no Grupo B empatando em pontos com o adversário iratiense (cada um tem 6 pts). Porém, o Batel leva vantagem nos critérios de desempate. O líder é o Operário (8 pts), seguido de perto pelo Prudentópolis FC (8 pts).
Segundo a técnica batelina Renata da Silva, essa partida era “tudo ou nada” para o anfitrião. Por isso, ela armou um esquema ofensivo. “O ponto negativo desse jogo ofensivo é o contra-ataque deles. Foi exatamente o que aconteceu no primeiro gol”, disse ao CORREIO, referindo-se ao tento do Iraty logo nos primeiros minutos do 1º tempo, aproveitando-se de um erro de passe.
No entanto, a treinadora observa que os meninos de Guarapuava estavam confiantes, concentrados e treinaram durante a semana querendo muito a vitória. “Eles conseguiram colocar a cabeça no lugar e fazer aquilo que eles tinham de fazer: jogar em casa e jogar bem é nosso dever, ter confiança. E deu tudo certo”.
Com essa vitória, o Batel entrou novamente na briga por uma das vagas à próxima fase do Paranaense Sub-17. Mas, na última rodada do returno, terá pela frente um adversário difícil, o Operário Ferroviário, dia 19 de junho (domingo), às 10h, também no Waldomiro Gelinski.
Na avaliação da professora Renata, o Batel tem chances de avançar na competição. “O Operário é a equipe mais desafiadora da nossa chave”, dizendo que, como o Batel precisa da classificação, a equipe guarapuavana terá de ir para cima do Fantasma, buscando a vitória.
Nesse sentido, o fator casa é fundamental para o Rubro-Negro contar com o apoio da torcida, pois fez muitos jogos seguidos longe de seus domínios.
TRAJETÓRIA
Com história construída nas quadras de futsal quando era jogadora, Renata da Silva vive sua primeira experiência à frente de uma equipe de futebol. Ela era preparadora física. A convite do vice-presidente do Batel, Toninho Paraná, assumiu o Sub-17 a partir da 3ª rodada do Paranaense.
A técnica admite que é novata na função. “Mas trabalho na cidade com escolinha de futebol há cinco anos”, explicando que tem muita diferença (esquema tático, rendimento, situação de jogo etc.) entre a quadra e o campo. Por isso, ela estuda bastante e se dedica ao esporte.
Inclusive, deve ser a primeira vez que o Batel conta, pelo menos nos últimos anos, com uma profissional do gênero feminino no comando técnico de uma equipe de base. “E não encontrei nenhuma mulher na parte de preparação física e nem na comissão”, diz Renata, aludindo a outras equipes paranaenses do Sub-17 ou Sub-20 na atual temporada. “Por isso, fico feliz por essa oportunidade”.
CUSTOS
Após a partida deste sábado, a diretoria do Batel informou que, em dois jogos do Paranaense (Sub-20 na sexta-feira e Sub-17 no sábado), o clube gastou somente com arbitragem cerca de R$ 3 mil.
Por isso, a atual administração batelina pede a colaboração da comunidade guarapuavana no projeto de futebol da temporada 2022.
A partir de agosto, o Batel também disputará o profissional na 3ª Divisão. A montagem da equipe e a definição do treinador serão anunciados em breve.