CAD aguarda desfecho em relação ao São Miguel

O Amarelinho do Oeste ficou com uma das vagas às semifinais da Série Prata 2020. Mas esse clube pode ser o pivô de um imbróglio no campeonato. Caso seja eliminado, ocorreria uma perda de pontos que mudaria a classificação final do Grupo C

Em quadra, o Clube Atlético Deportivo Cresol (CAD)/Guarapuava não conseguiu sua classificação para as semifinais da Série Prata 2020. Na verdade, chegou muito perto de se qualificar e alimentar o sonho de retornar à elite do salonismo paranaense.

Até esta quarta-feira (11 novembro), os atletas estão de folga. “Mas não teve nenhum dispensado ainda. A gente está esperando a Federação passar algumas informações, homologar algumas decisões”, explica o presidente da equipe guarapuavana, Wallasse Farias Gonçalves, ao CORREIO.

Mas, fora das quatro linhas, existe uma brecha. É que o São Miguel, que ficou com uma das vagas do Grupo C para a 3ª fase, pode ser o pivô de um imbróglio no campeonato.

Gonçalves explica que, em caso de eliminação do Amarelinho, o regulamento determina a perda de pontos do clube e também dos times que ganharam em cima, como é o caso do Coronel, que ficou com a outra vaga. “É um grupo que, além de ser da ‘morte’, vai se enrolar muito”, analisa o presidente.

Ao Time de Guerreiros resta apenas aguardar o desfecho do caso São Miguel. Inclusive, o cartola conta que encaminhou um ofício à Federação Paranaense de Futebol de Salão (FPFS) cobrando urgência na decisão. Se houver espaço para recursos, o temor é de que a fase final da Série Prata se arraste; com isso, os custos para manter os jogadores ficarão muito caros. “E a gente não tem condição de bancar o time na casa. A situação já é ruim, com déficit”, acrescenta Gonçalves.

Uma saída seria buscar alternativas para subsidiar o time guarapuavano enquanto não se resolve essa questão extraquadra.

ENTENDA
O CAD teve um início promissor na 2ª fase da Série Prata, quando as oito equipes foram divididas em dois chaveamentos. No Grupo C, a equipe guarapuavana se manteve invicta e chegou muito perto de confirmar a classificação.

Porém, na reta final, uma série de resultados ruins prejudicou o CAD. O jogo-chave foi diante do Coronel, no returno, em 31 de outubro. Infelizmente, os guarapuavanos perderam (2 a 0) e se complicaram. “O jogo se propôs para nós, mas não era o dia”, analisa o presidente do clube.

Em seguida, na última rodada, o duelo contra a Apaf (Paranaguá) terminou em empate. No entanto, na avaliação de Gonçalves, o que pesou mesmo foi o trabalho da arbitragem, que prejudicou o CAD. “Ficamos bem chateados com o jogo de sábado, contra o Paranaguá”, destacando que isso foi um desaforo. “Você tocar o projeto o ano inteiro e chegar num momento desses que você podia sair com a cabeça erguida”

Mesmo que o representante guarapuavano ganhasse, não mudaria muito a situação da classificação, pois perderia nos critérios de desempate.

FUTURO
Em caso de eliminação confirmada, o time retornará com atividades de alto rendimento somente em 2021. Mas a diretoria segue trabalhando no projeto.

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