Batel promove avaliação de jogadores para a equipe Sub-20

Nesta semana, o clube guarapuavano deu início aos trabalhos da temporada de 2024 com a base. O novo técnico Lúcio Rodrigues comanda a seletiva no campo do Estádio Waldomiro Gelinski em busca de nomes para compor o grupo que jogará o Paranaense Sub-20

Sob nova gestão em Guarapuava, a Associação Atlética Batel garimpa jovens talentos da cidade e de fora para compor a equipe Sub-20 que jogará o Campeonato Paranaense da categoria, na temporada de 2024.

A seletiva vem sendo realizada no campo do tradicional Estádio Waldomiro Gelinski, desde segunda-feira (22), na chamada Capital da Cevada e do Malte. O comando da avaliação é do técnico Lúcio Rodrigues (40 anos), que foi jogador (atacante), com passagem pelo futebol gaúcho e Guatemala, e atua na função de técnico desde 2019 com licença Pró Conmebol e formação na Argentina.

É a primeira experiência do professor em terras guarapuavanas. Ao CORREIO, ele informou que gosta de times com posse de bola e ofensividade. “Porém, tem de ver as características dos jogadores que teremos. A gente tem de ser mutável”.

Em relação à seletiva batelina, Rodrigues avalia de maneira positiva o trabalho, pois houve comparecimento em peso de jovens interessados (nascidos nos anos de 2004, 2005 e 2006). “O nome do Batel chama bastante atenção”, destacando que vai encontrar boas opções para o Sub-20 do clube. “Eu tenho certeza que dá pra fazer um bom time”.

O trabalho no Waldomiro Gelinski deve durar a semana toda. Desse modo, quem for bem agora poderá voltar no período seguinte, explica o professor. “A gente sabe que a maioria dos jovens tem esse sonho de jogar futebol, mas infelizmente não é para todos”, citando dados que dizem que a cada mil postulantes, apenas dois vão seguir na carreira.

Técnico Lúcio Rodrigues conversa com jogadores antes de iniciar o trabalho, na terça-feira (23) – Foto: Cristiano Martinez

Um dos candidatos a uma vaga no grupo rubro-negro é Maycon de Souza Alves (18 anos), que vem participando de seletivas em outros clubes. Mas no Batel, é a primeira tentativa. Ele veio de Sulina, no Sudoeste do Paraná, especialmente para a avaliação em Guarapuava. “Se Deus quiser, ficar para a próxima”, em conversa com o CORREIO, no segundo dia de trabalho. Aliás, cerca de 30 aspirantes participaram das atividades com bola.

Alves atua no ataque, tanto de centroavante quanto pelas pontas. Sua expectativa é de ser escolhido para o Sub-20 e, quem sabe, uma oportunidade no profissional rubro-negro. Em 2024, o Batel pretende disputar a base; e também o adulto no Paranaense da 3ª Divisão.

Outro candidato veio de mais longe. Trata-se de Valdiceu Lucas (19 anos), atleta de origem indígena que é de uma aldeia localizada em Cândido de Abreu. Na sua avaliação, a seletiva batelina é competitiva. “Está difícil”, informando que pretendia ficar apenas três dias na “terra do lobo bravo”. Atua nas posições de volante e atacante.

Nesses dias, o trabalho na seletiva visa as transições de jogo, dribles, enfrentamentos.

AVALIAÇÕES
Mesmo passada essa semana inicial, o técnico Lúcio Rodrigues pretende continuar o processo de avaliações diárias no Batel, observando cada novo jogador que for apresentado. Até 1º de fevereiro, o grupo deve estar com 80% a 90% formado.

Ele explica que a primeira semana é o passo inicial, uma espécie de 1ª fase dos trabalhos. Na terça-feira (23), chegaram mais três ou quatro jogadores de fora do Estado que foram avaliados. “Semana que vem, já tem mais jogadores que virão”, acrescentando que haverá um fluxo diário de novos atletas para passar pelo crivo.

Em quatro, cinco dias, é possível ter ideia de quem fica ou vai embora. No entanto, não significa que seja um jogador sem qualidades. O professor conta que uma série de fatores pode influenciar no desempenho: sem treino e condicionamento físico, lesão recente, não conseguiu mostrar o futebol etc. Como não é uma escolinha, não há tempo para preparar e ensinar o atleta. Rodrigues lembra que o reprovado de hoje pode ser sucesso amanhã em outra equipe, como é o caso clássico do ex-lateral da Seleção Brasileira Cafu.

RIFA
A nova diretoria do Batel, que tem Marcelo de Oliveira, o Rabugento, na presidência, promove uma rifa para levantar recursos ao projeto, que não conta com patrocinadores até o momento.

Portanto, quem quiser colaborar pode entrar na “Ação entre amigos”: R$ 20 por número, concorrendo a produtos oficiais (camisas e canecas). Basta acessar o site AQUI.