Guarapuava tem em agosto saldo de 186 novas vagas de emprego; no ano, 1.191
Apesar do setor de serviços ter perdido empregos em agosto, em 2024 continua sendo até aqui o motor da economia guarapuavana. Afinal, gerou sozinho 708 novos postos de trabalho formal. Em seguida, vem a indústria, com +512; seguida da construção (+218) e comércio (+40)
O mercado formal de trabalho em Guarapuava terminou o mês de agosto com a criação de 186 novas vagas de emprego, conforme os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Esse número é resultado de 2.501 admissões e 2.315 desligamentos na chamada Capital da Cevada e do Malte no oitavo mês de 2024. Ou seja, variação de 0,40%. O estoque é de 46.803.
Entre os setores pesquisados, somente serviços teve retração, ao perder 6 postos de trabalho em agosto. Todos os outros com desempenho positivo, sendo destaque a indústria, que criou sozinha 76 novos empregos. Em 2º lugar, vem o comércio, com +63. Em seguida, agropecuária (+45) e construção (+8).
Somente no mês de agosto, o Paraná gerou 12.803 novos postos de trabalho com carteira assinada. O saldo é a diferença entre as 171.010 admissões e 158.207 desligamentos no período. Foi também o melhor resultado da região Sul. O Rio Grande do Sul registrou saldo de 10.413 vagas, enquanto que Santa Catarina criou 7.641 empregos.
Todos os setores registraram saldo positivo no mês. O setor de serviços foi o que mais gerou vagas, com 4.438, seguido pelo comércio (4.039), indústria (2.654), construção (1.464) e agropecuária (211). Entre os subsetores, o destaque foi o de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1.674), transporte, armazenagem e correio (985) e alojamento e alimentação (808).
ANO
Já no acumulado do ano, Guarapuava gerou até aqui 1.191 novas vagas com carteira assinada. Em outras palavras, foram 20.351 contratações e 19.160 demissões, entre janeiro e agosto.
Apesar de serviços ter perdido empregos em agosto, em 2024 continua sendo o motor da economia guarapuavana. Afinal, gerou 708 novos postos de trabalho formal. Em seguida, vem a indústria, com +512; seguida da construção (+218) e comércio (+40).
Somente a agropecuária ficou no vermelho ao longo desses oito meses, com -287.
Com 137.572 vagas, o Paraná foi o terceiro estado do País e o primeiro da Região Sul que mais gerou novos postos de trabalho em 2024 no acumulado entre janeiro e agosto. O resultado é a diferença entre as 1.390.072 admissões e 1.252.500 desligamentos no período. Os dados são do Caged.
O Paraná ficou atrás somente de São Paulo (441.076) e Minas Gerais (188.293) no acumulado do ano, estados bem mais populosos. Na sequência, aparecem Rio de Janeiro em quarto lugar (119.794) e Santa Catarina na quinta posição (115.795). O estoque de empregos paranaense, referente a quantidade total de vínculos celetistas ativos, é de 3.228.973, o quarto maior do País.
No ano, os setores que mais contrataram no Paraná foram o de serviços, com saldo de 70.119, seguido pela indústria (34.342), construção (17.030) e comércio (15.271). Na agropecuária foram 816 novos postos de trabalho criados. Entre os subsetores, o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas foi o com maior número de postos gerados, com saldo de 34.299.
BRASIL
O mercado de trabalho formal no país gerou em agosto um saldo positivo de 232.513 postos de trabalho com carteira assinada, uma variação de 0,49%. O saldo foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas e em todos os estados brasileiros.
No acumulado do ano (jan-ago), a pesquisa apontou a geração de 1.726.489 novos empregos e, nos últimos 12 meses (set/23 a ago/24), o saldo registrado chegou a 1.790.541 novos postos de trabalho. Com isso, o estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, contabilizou 47.243.764 vínculos, representando uma variação de +0,49% em relação ao mês anterior.
O ministro em exercício, Francisco Macena, ressaltou a geração de 1,73 milhão de empregos no acumulado do ano e afirmou ser possível atingir a marca de dois milhões de empregos formais até o final de 2024, “mesmo com a sazonalidade e a grande rotatividade do mercado de trabalho’. Ele criticou análises que apontam o aumento do emprego e da renda como fatores que pressionam o consumo e a inflação. ‘Existem outros fatores, e o emprego vai continuar crescendo no país, mesmo com a política de juros”, acentuou.