Guarapuava gera 397 vagas com carteira assinada em setembro
Número é do Novo Caged, cujos dados foram divulgados nesta terça-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Todos os setores pesquisados em Guarapuava ficaram com saldo positivo
Em sintonia com o cenário nacional de retomada da economia, o município de Guarapuava fechou o mês de setembro no azul na geração de empregos com carteira assinada.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta terça-feira (26 outubro) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o mercado de trabalho guarapuavano criou 397 postos no mês passado.
Ou seja, isso significa que o número de contratações (1.987) ficou acima dos desligamentos (1.590). Em termos percentuais, representa alta de 0,98%.
Segundo o Caged, todos os setores pesquisados em Guarapuava ficaram com saldo positivo. O principal destaque é a Construção que, sozinha, criou 148 vagas. Em resumo, os 276 admitidos superaram os 128 desligados.
Em seguida, aparece o Comércio, com desempenho de +96 postos. A lista fecha com Serviços (84), Indústria (49) e Agropecuária (20).
Já no acumulado do ano, Guarapuava gerou, de maneira geral, 2.427 vagas formais. É que as contratações (16.465) ficaram acima das demissões (14.038).
E, nos últimos 12 meses, a economia guarapuavana apresenta resultado de 3.784 empregos, o que dá uma variação positiva de 10,15%.

BRASIL
Em setembro, foi registrada a abertura de 313.902 vagas de emprego com carteira assinada no país, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência.
O saldo foi resultado de 1,780 milhão de contratações e 1,466 milhão de desligamentos no mês, de acordo com o Caged.
A abertura de vagas formais no mês mostra uma leve desaceleração do desempenho do mercado de trabalho em relação a agosto (368 mil novos contratos) e a setembro do ano passado (319 mil).
Em janeiro de 2021 foram criados 261,2 mil novos contratos e em fevereiro, 397,6 mil. A partir de março, com a alta no número de casos e de mortes de Covid-19, o resultado foi menor. Foram 175,6 mil novos postos de trabalho em março, seguidos de 116,1 mil em abril, e 275,7 mil em maio.
A partir de junho, as contratações se aceleraram. Junho e julho registraram mais de 302 mil novas vagas. Em agosto, esse número subiu para 368 mil. O desempenho de setembro, embora ligeiramente inferior ao mês anterior, mantém o patamar registrado no segundo semestre do ano.
No acumulado de janeiro a setembro, o saldo no mercado de trabalho formal brasileiro é positivo, com 2,512 milhão de novas vagas num ano de crise provocada pela pandemia. É comum que dezembro tenha um resultado negativo, diante do fechamento de vagas após a alta atividade econômica nos meses anteriores às festas de fim de ano.