De janeiro a maio de 2025, o município de Guarapuava gerou 301 novas vagas de emprego com carteira assinada, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta segunda-feira (30).
O número é resultado de 12.760 admissões e 12.459 desligamentos ao longo do ano; o estoque mensal é de 47.687. E a variação positiva de 0,64%.
De maneira geral, três setores pesquisados mensalmente pelo Caged foram os “puxadores” do mercado de trabalho formal na Capital da Cevada e do Malte. Com 333 novos postos de trabalho, serviços aparece na 1ª posição; seguido da indústria, com +221. Fechando a positividade, construção, +15.
Mas do outro lado, agropecuária e comércio amargaram perdas em cinco meses. O primeiro ficou com -214 e o segundo, -54.
Já em maio, período mais recente no levantamento do Caged, o maior município do terceiro planalto paranaense fechou com saldo negativo: -139. Ou seja, o número de demissões (2.486) ficou acima das contratações (2.347) nesse período. Resumo da história, uma variação negativa de 0,29%.
Somente o setor de serviços ficou no azul, gerando 83 novas vagas de trabalho com carteira assinada. O restante, no vermelho: comércio (-98), agropecuária (-92), construção (-26) e indústria (-6).
PARANÁ
O Paraná foi o terceiro estado que mais gerou empregos no Brasil entre janeiro e maio de 2025, de acordo com os dados do Caged. No período, foram registrados 84.882 novos postos formais de trabalho, saldo de 921.638 admissões e de 836.756 desligamentos realizados ao longo dos cinco primeiros meses do ano.
O saldo positivo de empregos registrado pelo Paraná só é menor do que o resultado de São Paulo, com 309.759 vagas criadas, e Minas Gerais, com 124.272 novos postos, que são os dois estados mais populosos do País. Após o Paraná, os estados com mais empregos criados foram Rio Grande do Sul (73.861), Santa Catarina (73.769) e Bahia (59.319).
Somente no mês maio, o saldo de novas vagas no Paraná foi de 6.866. Com isso, o Estado chegou a 3.304.061 pessoas empregadas com carteira assinada, segundo os dados do Caged. O número é o maior já registrado pelo Paraná em toda a série histórica, iniciada em 2020.
BRASIL
O mercado formal de trabalho brasileiro registrou no mês de maio um saldo positivo de 148.992 postos de trabalho, alcançando um recorde de 48.251.304 vínculos com carteira assinada no país, de acordo com o Caged.
O saldo do emprego em maio foi positivo em todos os setores da economia, com destaque para o setor de Serviços, que gerou 70.139 vagas, crescimento de 0,30%; o Comércio com saldo de 23.258 (+0,22%); Indústria, com geração de 21.569 postos (+0,24%); Agropecuária, que gerou 17.348 (+0,94%) empregos; e Construção com 16.678 (+0,56%) vagas criadas no mês.
Entre os estados os maiores geradores de emprego foram São Paulo (+33.313), Minas Gerais (+20.287) e Rio de Janeiro (+13.642). O maior crescimento relativo ocorreu no Acre, com variação de 1,24%. O saldo negativo foi verificado apenas no Rio Grande do Sul, com saldo de -115 vagas de emprego.
No acumulado do ano (janeiro a maio), o saldo chega 1.051.244 empregos gerados, com saldo positivo em todos os grandes setores da economia. Considerando os últimos 12 meses (junho de 2024 a maio de 2025), o saldo acumulado chega a 1.628.644 postos formais gerados no período.
O setor de Serviços foi o maior gerador de postos no ano, acumulando 562.984 vagas de emprego geradas, um crescimento de 2,44%, seguido da Indústria (+2,35%), que vem se destacando no ano, criando 209.685 postos de trabalho principalmente na fabricação de produtos alimentícios (+22.757); máquinas e equipamentos (+14.675); produtos de metal, exceto máquinas (+13.236); e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (12.919).
A Construção gerou 149.233 (+5,22%), a Agropecuária 72.650 (+4,04%) e o Comércio 56.708 (+0,54%).
Entre os estados, São Paulo acumula 309.758 (+2.16%) vagas, Minas Gerais 124.272 (+2,53%) e Paraná 84.882 (+2,64%). Em termos percentuais o maior crescimento ocorreu em Goiás (+3,56%), Mato Grosso (+3,42%) e Tocantins (+3,36%).
No mês, a geração de postos foi mais positiva para mulheres (78.025) que para os homens (70.967). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (98.003), sendo maior a geração de empregos no comércio (35.901) e na indústria da transformação (20.287).
O emprego também foi maior para pessoas com nível médio (113.213) e para pardos (116.476). Ao grupo PCD, o saldo ficou positivo em 902 postos de trabalho.