Guarapuava gera 197 vagas de emprego formal em setembro, diz Caged

Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados mostram que os setores que puxaram o saldo positivo são três: Construção, com a criação de 67 vagas; Comércio, +80; e Indústria (132)

Em momento de recuperação, o mercado de trabalho com carteira assinada em Guarapuava fechou no azul pelo quarto mês seguido em 2020.

Depois de junho (+66 postos), julho (234) e agosto (270), agora é setembro. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (29 outubro) pelo Ministério da Economia, o maior município do terceiro planalto paranaense gerou 197 postos de trabalho em setembro.

Isso significa que as 1.535 admissões ficaram acima dos 1.338 desligamentos ao longo do mês passado em Guarapuava. É uma variação positiva de +0,52%, conforme os dados do Caged, que são oficiais e divulgados todo mês pelo governo federal.

Os números mostram que os setores que puxaram o saldo positivo são três: Construção, com a criação de 67 vagas; Comércio, +80; e Indústria (132).

No extremo oposto, Agropecuária (-43) e Serviços (-39) terminaram setembro no vermelho.

Apesar da recuperação do momento, Guarapuava ainda está com desempenho negativo no ano todo. De janeiro a setembro, o município contratou 11.560 trabalhadores; mas enfrentou 11.911 demissões. Com isso, o saldo está em -351 vagas de emprego com carteira assinada. Em resumo, uma variação de -0,91%. Ou seja, o desafio é zerar esse déficit para, em seguida, fechar o ano de 2020 no azul.

BRASIL
Pelo segundo mês seguido, o país criou empregos formais. Segundo dados do Caged, 313.564 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

Este foi o melhor resultado para meses de setembro desde o início da série histórica do Caged, em 2010. No acumulado do ano, no entanto, o mercado de trabalho continua sentindo o impacto da pandemia. De janeiro a setembro, foram fechadas 558.597 vagas, o terceiro pior resultado para o período desde o início da série histórica, em 2010. Só perdendo para os nove primeiros meses de 2015 (-657.761 empregos) e 2016 (-683.597).

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