Mauro Biazi lança ‘A Poesia Nossa de Cada Dia’, seu 16º livro

‘O mundo precisa de poesia’, esse foi o motivo do lançamento da obra, disse o escritor ao CORREIO

Com intenção de deixar mais poesias para o mundo, o escritor, jornalista, fotógrafo e poeta Mauro Biazi lançou recentemente mais uma obra. Desta vez, o guarapuavano resgatou seus escritos de várias inspirações e 150 deles estão presentes em “A Poesia Nossa de Cada Dia”.

Em visita ao CORREIO, o escritor lembrou da sua trajetória, das obras já publicadas e contou como não planejou publicar nenhum deles. Este último, não fugiu à regra.

“Um dia desses eu acordei e falei assim: poxa vida, o mundo tá precisando de poesia. Nós passamos e estamos passando ainda por um momento muito turbulento, muito caótico, muito odiento. Um dia eu acordei e a frase que eu pensei foi essa: o mundo precisa de poesia, e já fui buscar minhas poesias, revisar e em uma semana eu já estava com o livro pronto”, contou Biazi.

Ao comentar sobre a vontade de levar a poesia até outras pessoas, Mauro demonstrou que o lançamento do 16º título não tem como objetivo ter o livro em muitas estantes.

“Quando uma pessoa lê uma poesia, naquele momento pelo menos, a alma se eleva, o coração acalma. Minha contribuição é essa, no sentido de quem ler, tenha por alguns instantes um momento de serenidade, de calmaria”, frisou.

Poeta desde jovem, ele revela que suas poesias tem muito de si mesmo, do que lê, do que vive e por que não, de quem convive, ou conviveu. “São 150 poesias que eu mostro acima de tudo, eu. O poeta quando ele escreve, ele, escreve ele. Ele reflete ele na poesia. Essas são minhas formas de ver o mundo, de ver os amores, ver as mágoas, de questionar muito”, disse.

Biazi reforça que a leitura tem papel fundamental nessa produção, já que seu livro tem muito do que lê. “Quando você lê muito, acaba se abastecendo de muita informação, de muito conhecimento. Esse livro, por exemplo, é uma mistura de Drummond, de Fernando Pessoa, Thiago de Mello, Barros, Neruda. A minha poesia reflete muito isso, tem uma identidade com eles porque é onde eu me abasteci o tempo todo”, destacou o jornalista.

Foto: Redação Correio

APOIO

Os outros 15 livros de Mauro Biazi mostram sua versatilidade. Além da poesia, ele publicou obras voltadas a temas relacionados à espiritualidade, à fotografia e às crônicas de lembranças pessoais, entre eles o já muito conhecido “Era uma vez em Guarapuava”, que teve textos também compartilhados no Facebook.

Tamanha foi a repercussão que acabou virando livro. E sempre que publicou seus materiais, o escritor buscou apoio de patrocinadores locais

“Eu não tenho nenhum patrocínio cultural. Nunca procurei isso. Como eu conheço muita gente aqui, a gente tem um certo conceito positivo na cidade, então sempre tenho apoiadores e é uma forma de baratear os livros. Quando tem os patrocínios, ajuda a pagar uma parte muito grande do livro e o restante facilita para eu sair vender barato”, explicou.

Mauro conta que tem uma forma diferente de comercializar as obras. Você até pode encontrá-lo em uma livraria após o lançamento, mas ele prefere entregar em mãos  e bater um papo com o leitor. 

“Eu gosto de levar o livro e conversar, dar uma dedicatória, trocar uma ideia. É um momento único de você ter contato. Tem pessoas que fazem questão que você vá e quem não faz questão eu vou do mesmo jeito e converso. Eu gosto de conversar”, comentou.

Para adquirir um exemplar de “A Poesia é Nossa Cada Dia” ou verificar a disponibilidade das obras anteriores, entre em contato com o escritor pelo Facebook: Mauro Biazi, e-mail: [email protected] ou pelo telefone (42) 9 9157-4232.

FUTURO

Pensando em atingir um novo mercado, o escritor está trabalhando no 17º livro, a biografia de uma família guarapuavana.

E mesmo que desta vez ele precise seguir um processo de pesquisa, buscando informações em documentos e fotos, não pretende deixar de lado suas inspirações.

“Comecei meio romanceado, porque eles vêm da Polônia. Eu meio que viajei nas páginas do Titanic: uma jovem polonesa de 18 anos embarcou em um navio, e por acaso, embarcado junto no navio estava o cupido que flechou o coração dela e de um marinheiro”, narra, exemplificando seu modo de prender o leitor nos detalhes.

“Eu vou floreando. Vou lançar ano que vem. Estou querendo entrar neste mercado de biografia, é a segunda biografia que eu escrevo e eu gosto muito disso”, afirmou Biazi.

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