No ar, campanha para publicação de ‘Fábulas do Velho Mundo’, do mestre Sergio Toppi

Novo lançamento no Brasil de obra de Sergio Toppi, encontro virtual promovido pelo MON e novidade na Netflix… acompanhe as notas da coluna

Publicada pela independente Skript Editora, a obra “Fábulas do Velho Mundo” é um dos trabalhos mais íntimos do mestre italiano Sergio Toppi, que é conhecido por seu perfeccionismo.

Entre guerreiros e caçadores, monstros e heróis, o material apresenta contos de sua infância narrados por seus pais e avós. Tradições etruscas de aventura, suspense e horror, que chegam ao Brasil em uma edição muito aguardada.

O projeto está em campanha no Catarse.

Da meta de R$ 7.500, a ação “TOPPI: Fábulas do Velho Mundo” já arrecadou R$ 68.950 (até a manhã desta terça-feira, dia 18 de maio). Ou seja, passou incríveis 919% do plano inicial e ainda tem 79 dias no ar. Sergio Toppi sempre trouxe para nona arte, histórias de outras culturas e civilizações, viajando do ocidente ao oriente, do passado ao futuro, em contos fabulosos, em um traço inigualável, tornando-se, sem dúvidas, um dos maiores gênios dos quadrinhos de todos os tempos.

Coletânea
Nesta coletânea, são reunidas cinco histórias com a principal e a mais longa intitulada “Fábula Toscana”. Toppi escolheu a Europa e sua Itália natal como cenários para os seus cinco contos, ambientados em vários períodos. O exotismo e a aventura que caracterizam as obras do Toppi estão presentes, mas desta vez são misturados ao mesmo tempo com uma certa intimidade. As histórias oscilam entre o fantástico e o realista, justificando o motivo pelo qual este é um dos quadrinhos prediletos dos fãs do autor.

Dono de um estilo próprio, Toppi é fonte de inspiração de artistas de todo mundo (Foto: Reprodução)

Autor
Nascido em 1932 em Milão, nos anos de 1950 Toppi já era um ilustrador reconhecido no mercado italiano. Seu talento sempre o destacou entre os profissionais de sua geração, motivo pelo qual foi convidado a participar do aquecido universo de quadrinhos da época, colaborando com revistas italianas como Corriere dei Piccoli, Corriere dei Ragazzi, Linus, Alter Alter, Corto Maltese e L’Eternatuta. Não tardou para que seus trabalhos migrassem para outros países, como França e Espanha.

Trajetória
Outro momento importante da carreira de Toppi foi sua participação, em 1974, na famosa editora Bonelli, maior da Itália. Após vários quadrinhos em revistas e jornais. No ano seguinte, ganhou o prêmio mais prestigiado do mundo: o Yellow Kid, no 11º Festival Internacional de Quadrinhos de Lucca, na Itália. Em 1992, voltou a ganhar outro prêmio Yellow Kid.

Estilo
Dono de um estilo próprio, Toppi é fonte de inspiração de artistas de todo mundo, sendo referência declarada de Frank Miller, Walt Simonson, Bill Sienkiewicz, Simone Bianchi, Ashley Wood e Dave McKean. Autor de dezenas de álbuns e centenas de histórias, infelizmente veio a falecer em 21 de agosto de 2012, aos 79 anos, vítima de câncer.

Virtual
O Museu Oscar Niemeyer (MON) promove no dia 25 (terça-feira) um encontro virtual com a professora Alena Marmo sobre a exposição “Schwanke, uma Poética Labiríntica”, que está em cartaz no Olho. A atividade, que está com as inscrições abertas, faz parte das ações do programa Arte para Maiores (APM), voltado especialmente ao público com mais de 60 anos.

Virtual 2
A atividade será gratuita, com vagas limitadas. Acontecerá na plataforma Zoom, das 14h às 15h30. Para participar não é necessário possuir conhecimento em arte. Basta ter interesse e inscrever-se previamente pelo formulário bit.ly/APMmaio, ou solicitar pelo e-mail [email protected] ou pelos telefones (41) 3350-4412 / 3350-4497.

Mostra
A mostra “Schwanke, uma Poética Labiríntica”, tema da videoconferência, é uma retrospectiva do trabalho do artista Luiz Henrique Schwanke (1951-1992), desde a década de 1970 até as últimas produções. Apresenta mais de 150 obras, sendo boa parte inédita, com diferentes abordagens e formas: desenhos, pinturas, livros, objetos, esculturas e instalações.

MON
O Museu Oscar Niemeyer (MON) pertence ao Estado do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além da mais significativa coleção asiática da América Latina. O acervo conta com aproximadamente 7 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

Série
A segunda temporada da série mexicana de grande sucesso “Quem matou Sara?” estreia nesta quarta-feira (19 maio) no catálogo da Netflix, famoso serviço pago de streaming. A 1ª temporada, de 2021, conta a história de Alejandro Guzmán (Manolo Cardona), um homem que foi injustamente acusado do assassinato de sua irmã Sara. Depois de passar 18 anos na prisão, Álex enfim está livre e parece determinado a fazer justiça com as próprias mãos. Para descobrir a verdade por trás do caso e provar sua inocência, ele decide se reaproximar da família Lazcano, responsável por incriminá-lo no passado. Mas o poderoso clã não vai medir esforços para manter seus segredos fora do jogo – mesmo que isso signifique acobertar o verdadeiro culpado pelo crime.

Sequência
Em comunicado, segundo o portal F5, a Netflix adiantou alguns pontos sobre a segunda temporada. Nela Alex Guzmán enfrentará seu pior fantasma: a verdadeira personalidade de sua irmã Sara, que ele claramente nunca conheceu. Paralelamente, um corpo misterioso enterrado no pátio de sua casa se transforma em uma bomba que pode mandá-lo de volta à prisão. Por isso, ele não tem escolha a não ser investigar e juntar todas as peças que o levarão a montar a verdadeira e terrível história de Sara e sua relação com a família Lazcano.

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