Documentário ‘CineMagia’ está disponível na plataforma gratuita VIX

O filme “CineMagia: a história das videolocadoras de São Paulo” (2017) está no catálogo da VIX, que é um streaming com acesso grátis. Ou seja, o doc (www.vix.com/tv/movie/movies/cinemagia_pt) está disponível de graça na plataforma, que não precisa de assinatura nem login para acesso aos filmes: é só digitar www.vix.com/tv e dar play. Você pode acessar pelo computador ou baixar o app da VIX.

“Nós sempre pensamos em levar o CineMagia para todos os públicos, para que a história das videolocadoras seja amplificada cada vez mais. Apesar da facilidade do streaming, CineMagia é um trabalho que celebra a relevância e a resistência da mídia física nesses novos tempos digitais”, diz o projeto, em suas redes sociais.

Com direção de Alan Oliveira, “CineMagia” é um documentário que conta a história do surgimento das principais videolocadoras da cidade de São Paulo. Com a participação dos fundadores de mais de 20 lojas, funcionários, clientes, vendedores, críticos de cinema e distribuidores, o filme revela os personagens e acontecimentos que desenvolveram a experiência do “cinema em casa” no Brasil nos últimos 40 anos, celebrando o cinema, a gênese das fitas VHS, DVDs e Blu-rays e pontuando a importância do trabalho de profissionais que resistiram às inúmeras transformações do setor.

É o primeiro registro cinematográfico que apresenta ao público em geral a cronologia da história do mercado, destacando o empenho dos primeiros profissionais da locação de vídeo que pavimentaram o caminho para o início da tão famosa experiência do “Cinema em Casa”.

A LumoLab começou a produzir o documentário em junho/2014 e iniciou suas gravações em outubro/2014. Foram cerca de 56 gravações totalizando 80 entrevistas em mais de 200 horas de material bruto que ajudou a equipe da produtora e o diretor Alan Oliveira a montar o quebra-cabeça dessa história, envolvendo 25 videolocadoras, distribuidores, jornalistas, críticos de cinema, vendedores e clientes.

Ficha técnica
CINEMAGIA: A HISTÓRIA DAS VIDEOLOCADORAS DE SÃO PAULO
Data de lançamento nos cinemas: 09 de Novembro de 2017
Data de lançamento no VOD: 01/03/2018
Data de lançamento Home Video (DVD Edição Limitada): 16/05/2018
Colorido
Tempo de duração: 1h40min (100 minutos)
Gênero: Documentário
País: Brasil
Idioma: Português
Classificação: Livre
Direção: Alan Oliveira
Produção: LumoLab
Em parceria com: Tubaína Films
Apoios: UBV&G e Rimo Entertainment
Roteiro e Montagem: Alan Oliveira
Som direto: Guilherme Midler
Assistente de Produção: Jessica Siqueira
Direção de fotografia: João Prehto
Animações: Daniel Grizante e Marcos Cintra
Trilha Sonora Original: Pedro Santiago
Maquiagem: Ozzi Alves
Câmeras: Aylton Baptista, Jessica Siqueira, João Prehto e Paulo Rodrigues
Direção de Arte: Daniel Grizante
Assistente de Direção: Guilherme Midler

Mapeamento
Está no ar a “Brava – mapeamento, pesquisa e crítica” (https://www.mapabrava.com.br/), uma plataforma cujo objetivo é traçar um panorama da produção contemporânea de mulheres poetas do Norte e Nordeste do Brasil. O projeto parte do desequilíbrio do mercado editorial brasileiro em relação às produções que estão à margem do eixo sul-sudeste, como foi possível observar nas pesquisas da Profa. Dra. Regina Dalcastagnè e do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea da Universidade de Brasília (UNB), que apontam: 90% das obras literárias publicadas por grandes editoras brasileiras entre 1965 e 2014 foram produzidas por brancos e metade dos autores é originária do eixo Rio de Janeiro/São Paulo.

Produção
No que diz respeito a literatura escrita especificamente por mulheres nortistas e nordestinas, podemos imaginar que essa desigualdade é ainda mais aguçada. A mesma pesquisa aponta que mais de 70% dos livros publicados naquele período foram escritos por homens.

Plataforma
Nesta plataforma da Brava podem ser encontradas informações e uma amostra do trabalho de poetas do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. São 16 estados, e uma área de cerca de 5.428.000 km², mais da metade do país.

Chamada
O projeto da Brava encontra-se com chamada aberta permanente (www.mapabrava.com.br/chamada-aberta), pela qual recebe o material de poetas interessadas e, após leituras, serão selecionados novos nomes para compor a plataforma. “Nosso desejo é que a plataforma continue sendo alimentada de forma colaborativa, servindo de espaço para pesquisa e reflexão”, diz o projeto.

Lei
Este projeto da Brava é apoiado pela Lei Aldir Blanc, por meio do Edital de Formação e Pesquisa – LAB PE, da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco – SECULT-PE, em conformidade com a Lei nº 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc, Decreto no 10.464/2020, Lei Estadual Nº 17.057/2020 e Decreto Estadual 49.565/2020.

Coletivo
Segundo a coluna Painel das Letras, do jornal Folha de S.Paulo, o coletivo Mulheres Negras na Biblioteca (www.facebook.com/mulheresnegrasnabiblio/) inaugura nesta quinta-feira (27 maio) uma plataforma online de trocas de livros de escritoras negras, com um acervo inicial de cerca de 200 obras que serão enviadas através dos Correios. Mais informações sobre o projeto estarão disponíveis a partir de quinta no endereço mulheresnegrasnabiblioteca.com.br

Origens
“O coletivo Mulheres Negras na Biblioteca surgiu em 2016, quando nós, à época, alunas (negras) do curso Técnico em Biblioteconomia, notamos a ausência de obras literárias de autoras negras na biblioteca da escola técnica em que estudávamos. Desde, então, decidimos nos unir para realizar ações que contribuam para transformar bibliotecas em espaços que possam ser explorados por todos, indistintamente”, diz texto de apresentação.