Comunidades farão doação de alimentos para famílias de Guarapuava e Pinhão

Parte de uma ação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), essa é a terceira vez que os produtores da região se unem para realizar a doação dos alimentos; estimativa é que 50 toneladas sejam distribuídas

Assentados, acampados, posseiros e faxinalenses dos municípios de Guarapuava, Inácio Martins, Pinhão, Candói, Cantagalo, Goioxim e Campina do Simão estão preparando uma grande doação de alimentos neste sábado (29 maio) para famílias carentes da “terra do lobo bravo” e de Pinhão.

Parte de uma ação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), essa é a terceira vez que os produtores da região se unem para realizar a doação dos alimentos. Em 2020, ainda na primeira oportunidade, foram 51 toneladas de grãos, frutas, tubérculos, legumes e verduras compartilhados.

Em entrevista ao CORREIO, Nelson Preto, membro da diretoria estadual do MST e morador do assentamento Nova Geração, de Entre Rios, afirma que essa é uma forma de ajudar o próximo, ainda mais em um momento delicado da pandemia da Covid-19.

“Todos os assentados, acampados, faxinalenses e posseiros têm essa gratidão da luta pela terra”, explicando que é da terra que se “traz o fruto” para quem mais precisa. “E nesse momento é quem está nos bairros, nas periferias das grandes cidades”.

A expectativa é distribuir os kits de 15 a 20 kg para moradores dos bairros Xarquinho, Residencial 2000, Colibri, Paz e Bem, Jardim das Américas e, se possível, do Adão Kaminski, em Guarapuava. No município de Pinhão, a distribuição será nos bairros Colina Verde, Ouro Verde e Invernadinha. A doação é estimada em 50 toneladas.

“Os alimentos são mandioca, batata-doce, arroz, feijão, milho verde, laranja, ponkan, abacaxi e banana. Tem a parte das frutas e das verduras, e aí são montados os kits”, explica.

BÊNÇÃO
Em frente à Catedral Nossa Senhora de Bem, no Centro de Guarapuava, os alimentos serão benzidos pelo bispo Dom Amilton Manoel da Silva, a partir das 8h30. Nelson explica que a entrega ocorrerá logo na sequência, mantendo o cuidado sanitário com a Covid-19.

“Nós temos que nos programar pela questão da comida, mas também pela saúde, tanto nossa, quanto do povo que vai receber o alimento. Essa é uma coisa que estamos tomando cuidado, desde a montagem até a entrega dos kits”, afirma o assentado.

***********Com informações de assessoria

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