Profissionais da região de Guarapuava tomam posse como novos Conselheiros do Crea-PR

Pelos próximos três anos, eles representarão Instituições de Ensino e Entidades de Classe

Profissionais dos municípios que compõem a Regional de Guarapuava e, também, de todo o Estado, tomarão posse nesta quarta-feira (25) como novos Conselheiros que irão compor o Plenário e Câmaras Especializadas do Crea-PR. A cerimônia de renovação do terço ocorrerá na primeira Sessão Plenária do ano, em Curitiba.

Em todo o Estado, até o momento 78 profissionais, sendo três deles da Regional Guarapuava, assumem como novos Conselheiros estaduais para representar, entre 2023 e 2025, Instituições de Ensino e Entidades de Classe na defesa e valorização das profissões das Engenharias, Agronomia e Geociências. São 45 Conselheiros titulares e 33 suplentes (pode haver alteração conforme análise documental). Cada mandato de Conselheiro tem duração de três anos e pode ser renovado uma vez pelo mesmo período.  Encerrado esse prazo, a vaga fica disponível e é repassada, obrigatoriamente, para outro profissional da autarquia.

Para o presidente Ricardo, a função de Conselheiro é muito importante pela troca de ideias entre pessoas que convivem na base com as Entidades de Classe, nas inspetorias (microrregiões do estado). “O papel deles é fundamental para manter o conselho ativo em suas atividades, o gestor de fiscalização, por exemplo, tem papel fundamental de interagir, debater as ações, e ainda o fundamental parecer dos conselheiros nos processos”, diz.

“Essa estrutura de renovação constante nos permite modernizar e oxigenar o diálogo dos profissionais com a autarquia e com as demandas da classe. Ter esses representantes locais nas Câmaras Especializadas nos garante ainda um canal direto de comunicação e expressão, a partir das necessidades que encontramos em cada modalidade e em cada inspetoria da nossa Regional”, pondera o gerente do Crea-PR Regional de Guarapuava, Thyago Giroldo Nalim.

A composição do quadro de Conselheiros é baseada no número de profissionais com registro e que estejam em dia com as obrigações junto ao Crea-PR. Todos os cargos  dessa natureza na autarquia estadual são considerados honoríficos, ou seja, não há remuneração. Para comprovar a atuação, ao concluir seu mandato, todos os Conselheiros recebem uma titulação comprobatória.

O Engenheiro de Pesca, Ronan Maciel Marcos, da Regional de Guarapuava, está assumindo a função em uma Associação Estadual pela primeira vez, como Conselheiro suplente. Conforme o Engenheiro, a Associação dos Engenheiros de Pesca do Paraná é uma entidade de classe com um número pequeno de associados, sendo quemaioria dos profissionais atua na região oeste do estado,onde fica a sede da Associação, em Toledo. Por isso, sua participação no Conselho representando esse grupo é bastante importante. “A presença de profissionais associados participando ativamente do Conselho em diversas regionais aumenta a divulgação da importância da nossa profissão e ajuda a melhorar os processos de fiscalização das atividades inerentes ao Engenheiro de Pesca”, avalia.

Ciente das suas obrigações como Conselheiro em prezar pela boa atuação profissional, pautada na ética e visando o bem da sociedade em que está inserido, Ronan reconhece que, no âmbito da Engenharia de Pesca existem muitos desafios para seu mandato. “Destaco alguns como a presença de muitos empreendimentos sem um profissional habilitado atuando, além de existir muito sombreamento de atribuições com profissionais de outros conselhos. Nesse sentido, cabe aos representantes da classe no Crea-PR, o esclarecimento e defesa de quais são áreas de atuação dos Engenheiros de Pesca, para garantir um atendimento eficiente das demandas do setor produtivo da aquicultura e pesca”, completa.

Já o Engenheiro Civil, Diego Szvdlovski, inicia em 2023 um novo mandato na Associação Regional de Engenharia Civil de Irati (ARECI). Ele já atuava como Conselheiro da Entidade nos últimos três anos. “Quando iniciei meu mandato ampliei minha visão sobre a importância do Crea-PR na sociedade e, conhecendo mais sobre o sistema, senti a ampla contribuição dessa experiência na vida profissional, através do contato com profissionais da minha e de outras áreas, no convívio das reuniões, na troca de experiência e ampliação do conhecimento sobre engenharia”, relembra o profissional. Com o novo mandato, novos desafios já estão em perspectiva. “Um deles será assumir a coordenadoria de comissões, que acrescenta amplamente no âmbito profissional e pessoal e impulsionará, ainda mais, nosso diálogo de classe”, finaliza.

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