Unidades de Pronto Atendimento e Emergência realizaram mais de 12 mil atendimentos em janeiro

Desse total, 202 casos tiveram a classificação como urgente, correspondendo a 1,62% e outras 3.321 pessoas, 26%, foram classificadas como casos pouco urgentes, já a maioria, 8.825, 71%, não eram urgentes de acordo com o Protocolo de Manchester, adotado para organizar o fluxo nas unidades com a ordem de prioridade de atendimento

Um balanço realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mostra que foram realizados 12.396 atendimentos nas Unidades de Pronto Atendimento do Trianon e Primavera e na UPA Batel, neste mês janeiro, até essa quarta-feira (19), às 15h. Os dados revelam o aumento da demanda nas unidades no início deste ano e a classificação de risco das pessoas que procuram atendimento médico.

Desse total, 202 casos tiveram a classificação como urgente, correspondendo a 1,62% e outras 3.321 pessoas, 26%, foram classificadas como casos pouco urgentes, já a maioria, 8.825, 71%, não eram urgentes de acordo com o Protocolo de Manchester, adotado para organizar o fluxo nas unidades com a ordem de prioridade de atendimento. Outros 48 pacientes foram levados diretamente pelas equipes do Samu ou Siate. No local com mais atendimentos, a UPA do Batel, dos 4914 pacientes atendidos, 3483 eram casos não urgentes.

TRIAGEM
O Sistema de Triagem de Manchester faz a classificação de risco dos pacientes que buscam atendimento em uma unidade de pronto atendimento conforme a gravidade dos sintomas/quadro clínico. A avaliação é codificada em cores. Cada cor estipula um tempo médio para o atendimento, de forma a não comprometer a saúde do paciente. Assim, casos mais urgentes sempre terão prioridade na consulta médica, reorganizando a fila de espera conforme a demanda e a classificação de risco. Pelo levantamento, a maioria dos casos foram classificados pelas cores azul e verde.

“Em Guarapuava, cada paciente que procura a Unidade de Pronto Atendimento, apesar de não receber uma pulseira indicativa com a cor, é classificado conforme a gravidade do quadro apresentado. Ao analisarmos o fluxo de atendimento vemos que a maioria das pessoas pode ser atendida nas Unidades Básicas de Saúde, mas acabam procurando a UPA. Quem se desloca até uma unidade de emergência tem que estar ciente que o atendimento não é por ordem de chegada”, comenta o secretário de Saúde, Jonílson Pires.

A triagem busca separar os casos urgentes dos não urgentes e garantir o atendimento prioritário dos casos mais graves. Casos não urgentes têm um tempo maior de espera.

As cores são:

  • vermelho (emergente – prioridade 1),
  • laranja (muito urgente – prioridade 2),
  • amarelo (urgente – prioridade 3),
  • verde (pouco urgente – prioridade 4),
  • azul (não urgente – prioridade 5) e
  • branco (atendimento eletivo – prioridade 6).
  • CASOS URGENTES
  • – Parada cardiorrespiratória
  • – Dor no peito/dor cardíaca
  • – Falta de ar/dificuldade para respirar
  • – Convulsão
  • – Vômitos ou diarreias que não param
  • – Vômitos com sangue
  • – Dor abdominal, de moderada a grave
  • – Dor de cabeça intensa
  • – Rigidez na nuca
  • – Queda súbita de pressão
  • – Elevação de pressão arterial, a partir de 160×100 MMH
  • – Dor aguda
  • – Alergia severa (coceira e vermelhidão intensa pelo corpo)
  • – Envenenamento
  • – Tentativa de suicídio
  • – Dor e inflamação nos dentes

GRIPE E COVID
De acordo com a SMS, boa parte dos pacientes atendidos apresentaram síndromes respiratórias com sintomas gripais e de covid-19. A orientação nesses casos é, em primeiro lugar, entrar em contato com a assistente virtual SARA, via site da prefeitura ou aplicativo Fala Saúde, ou pelo 0800 do call center, para ser atendido por uma equipe especializada, marcar o teste de diagnóstico e receber o acompanhamento.

Até esta sexta-feira (21), a SARA realizou mais de 2 mil atendimentos via site da prefeitura ou aplicativo FALA SAÚDE.

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