Unicentro oferta eletrocardiograma e vagas são preenchidas em poucas horas

Funcionários das UBSs de Guarapuava aproveitaram oferta para alocar pessoas que esperavam pelo exame

O curso de Medicina da Unicentro está em processo de formação da primeira turma. Assim, semestre após semestre, o Departamento tem implantado novas estruturas voltadas para a formação dos futuros médicos, que acabam beneficiando, também, a população de Guarapuava. A mais recente delas foi o início da realização de exames de eletrocardiograma, a partir de uma parceria com o Departamento de Enfermagem, que cedeu o equipamento necessário para a realização do procedimento médico. “Desde que abriu o curso de Medicina, todos os ambulatórios e exames que forem possíveis da gente poder ensinar aos alunos e oferecer a comunidade é de nosso interesse. Então, como houve a oportunidade da Enfermagem nos ceder esse equipamento, nós estamos utilizando para oferecer esse exame para mais pessoas”, explica o médico cardiologista e professor do curso Abrão José Melhem Junior.

O eletrocardiograma começou a ser ofertado nesse mês de setembro e assim que a realização, de forma gratuita, do exame foi divulgada, as vagas disponibilizadas até o mês de dezembro foram preenchidas em poucas horas. Isso porque havia uma demanda reprimida nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município e os agendamentos foram realizados para atender a esses pacientes, que aguardavam pelo procedimento. “O eletrocardiograma”, explica Abraão, “é um exame muito simples que ajuda-nos a entender as doenças do coração através das ondas eletromagnéticas que ele emite. Observando certos padrões dessas ondas, é possível ver se está normal ou anormal – o que pode ajudar na hora de chegar em alguns diagnósticos”.

Abrão relata ainda que a prática de realização do exame é extremamente necessária para a rtina dos alunos, já que esse é um porcedimento muito utilizado nos atendimentos em clínicas e hospitais. “É o exame mais básico da cardiologia, onde a gente ensina isso teoricamente e depois eles podem ficam aqui na prática executando o exame no paciente e interpretando o resultado sob a supervisão do professor”.

O João Henrique Stankiewicz Haensel é estudante do quarto ano de Medicina da Unicentro e é um dos acadêmicos que realizará o procedimento como forma de aprendizado prático do curso. “Acho bastante importante a gente ter o contato com o eletrocardiograma, porque – primeiro – é uma coisa bastante complicada de se entender e interpretar. É muito importante a gente ter agora esse contato porque, justamente na prática com o paciente. É um exame que dá pra gente se debruçar e aprofundar muito”, avalia.

*Coorc/Unicentro

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