Situação epidemiológica de Guarapuava segue com classificação de baixo risco

A soma da pontuação atribuída aos fatores de risco chegou a 8 pontos, permanecendo na bandeira amarela

No último sábado (20), foi divulgada a revisão semanal da pontuação da matriz de risco do sistema de bandeiramento, implantado pelo município para determinar as medidas de combate ao novo coronavírus. A soma da pontuação atribuída aos fatores de risco chegou a 8, permanecendo na bandeira amarela. Apesar desse aumento, a situação da pandemia é considerada estável. O Secretário de Saúde, Jonilson Pires, destaca que, apesar da evolução dos números, Guarapuava continua na classificação de baixo risco e para mudar esse cenário seria necessário que a ocupação dos leitos e a taxa de retransmissão subissem. 

“Quando foi feita a opção pela utilização da Matriz de Risco, nós sabíamos que a apuração era muito sensível, então além de ter um controle mais rigoroso, qualquer variação podia refletir nos números. Por isso, essa variação é natural”, destacou Jonilson.

Desde o mês de junho, a Prefeitura passou a utilizar o sistema de bandeiramento para gerir as medidas de combate sanitário ao coronavírus. Com cinco cores para definir o comportamento epidemiológico do município, o cálculo é feito pela matriz de risco, que tem dois eixos essenciais: assistencial e epidemiológico. 

SITUAÇÃO ATUAL

O índice assistencial diz respeito a capacidade de atendimento hospitalar do município, isto é, a taxa de ocupação dos leitos. O cálculo é feito através da média móvel dos leitos ocupados pela média móvel dos leitos disponíveis. Atualmente, segundo a Secretaria de Saúde, a taxa de ocupação de leitos no município está abaixo de 70%. Quando o cálculo resulta em um percentual menor que 70%, não há pontuação na matriz. Se a taxa sobe, o índice reflete no cálculo. Nesta segunda, segundo relatório divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, dos 40 leitos de UTI do Hospital Regional Bernardo Ribas Carli, apenas dois estavam ocupados. 

O segundo eixo da matriz de risco é o epidemiológico. Este, leva em consideração, além da variação do número de casos e óbitos dos últimos 14 dias, a taxa de positividade (exames positivos pelo número de exames realizados) e o percentual de retransmissão (disseminação do vírus) dos últimos 30 dias, que no momento, não está pontuando no índice. 

Quando a variação do número de casos e óbitos é superior a 20%, a Matriz sofre uma variável maior. Para a realização do cálculo, o número de casos e óbitos da semana epidemiológica atual é comparado com o número da antepenúltima semana. 

Na última semana epidemiológica houve dois óbitos e, na antepenúltima semana, nenhum óbito foi registrado. Na prática, esse aumento representou quatro pontos na matriz. Apesar de, comparativamente, estar com os índices mais baixos do ano, o número de casos dobrou no período, correspondendo aos outros quatro pontos.

*******Informações da Secretaria de Comunicação (Secom), com revisão.

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