Ponta Grossa e Pitanga plantam mais de 2,1 mil mudas de árvores nativas

Ações foram coordenadas pelos Escritórios Regionais do Instituto Água e Terra dos dois municípios. Além disso, em Ponta Grossa também ocorreu a soltura de 15 mil peixes no Rio Pitangui e Lago Olarias

Pelo Programa Paraná Mais Verde, do Governo do Estado, os Escritórios Regionais do Instituto Água e Terra (IAT) de Pitanga e Ponta Grossa, promoveram, nesta semana, o plantio de mais de 2.100 mudas de árvores nativas do Bioma Mata Atlântica. Em Ponta Grossa, também ocorreu a soltura de 15 mil peixes nativos juvenis no Rio Pitangi e no Lago Olarias.

O IAT é um órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. “O Paraná Mais Verde busca recuperar áreas de floresta no Estado, com a meta de plantar 10 milhões de mudas nativas em todas as regiões nos próximos anos”, destacou o diretor presidente do IAT, Everton Souza.

As mudas são produzidas nos 19 viveiros do Estado. Elas são preparadas para serem recebidas pelo solo com chances de se desenvolver e chegar à maturidade com frutos e servirem de alimentos para a fauna.

“Toda a sociedade paranaense tem a responsabilidade de contribuir na recuperação florestal”, completou Souza. Para saber mais sobre o Paraná Mais Verde e como solicitar mudas, clique aqui.

PONTA GROSSA

No município de Ponta Grossa, 2 mil araucárias foram plantadas em uma propriedade rural no bairro São João, em Carambeí, com a participação dos cooperados e colaboradores da Frisia Cooperativa Agroindustrial. 

“Precisamos enaltecer a consciência das pessoas, especialmente dos agricultores, na recuperação e preservação da nossa flora. O IAT fica à disposição de quem se interessar em retirar mudas para dar continuidade a esse grande programa que é o Paraná Mais Verde”, disse o chefe regional do IAT em Ponta Grossa, Ivan Loureiro.

Em outra ação, 3 mil alevinos (aptos à reprodução), sendo 2.650 lambaris e 350 traíras, se uniram à fauna existente no Lago de Olarias e outros 12 mil alevinos de lambari no Rio Pitangui.

De acordo com Loureiro, a ação é parte de uma medida compensatória firmada pelo órgão em casos de danos ambientais de empresas privadas.

“Através dessas medidas compensatórias, conseguimos, tanto com o repovoamento de peixes nativos quanto com o plantio de árvores, retribuir a natureza por danos ambientais causados”, afirmou.

PITANGA

Em Pitanga, o plantio de mudas envolveu 150 espécies do Bioma Mata Atlântica em uma propriedade rural em Área de Preservação Permanente (APP) às margens do rio Pitanga, que abastece a população da cidade.

A função de uma APP é preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, além de facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. No Brasil, a Mata Ciliar é protegida pela Lei nº 12.651 de 25 de maio de 2012 – o Código Florestal.

De acordo com o chefe regional do IAT de Pitanga, Elmiro Genero, diversas atividades foram desenvolvidas neste ano com o plantio de mudas de espécies nativas, principalmente em datas comemorativas, como o Dia da Água (22/03), o Dia do Meio Ambiente (05/06), o Dia da Árvore (21/09) e o Dia do Rio (24/11).

Segundo o residente técnico e engenheiro florestal, Igor Pawlak, o objetivo era contar com a presença de estudantes para participar da atividade e conhecerem mais sobre os temas de conservação e educação ambiental, porém com a pandemia do Covid-19 isso não foi possível.

“Convidamos, então, os professores, que receberam orientações sobre a necessidade da conservação ambiental, técnicas de plantio e sobre as Unidades de Conservação Municipais que recebem o ICMS ecológico dos municípios atendidos pelo Núcleo Regional”, afirmou Pawlak.

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