Orgânicos cultivados por presos de Guarapuava são distribuídos a instituições de acolhimento

Entre os orgânicos produzidos estão alface, couve, abobrinha e rúcula que são cultivados pelos presos durante todo o processo, desde a preparação da terra até a entrega dos alimento

Presos da Penitenciária Estadual de Guarapuava – Unidade de Progressão (PEG-UP) estão trabalhando no cultivo de alimentos orgânicos que são distribuídos a instituições de acolhimento. O projeto Cultivando Cidadania é resultado de uma parceria entre o Departamento de Polícia Penal do Paraná (Deppen), Conselho da Comunidade, e a Secretaria municipal do Meio Ambiente.

Entre os orgânicos produzidos estão alface, couve, abobrinha e rúcula que são cultivados pelos presos durante todo o processo, desde a preparação da terra até a entrega dos alimentos. Os produtos são destinados às entidades parceiras, como o Albergue Frederico Ozanam e o Serviço de Obras Sociais Airton Heinish (SOS).

Por semana, são destinados cerca de 10 quilos de alimentos orgânicos às instituições.

O projeto teve início em março deste ano. Como a produção ainda está no início, apenas essas duas instituições estão sendo atendidas no momento. A intenção é que em breve a produção também contemple outras instituições sem fins lucrativos.
“A importância deste trabalho está em utilizar a mão de obra dos presos para o bem, seja auxiliando as entidades de acolhimento, como também complementando a refeição dos servidores. Após o término da pena, essa atividade pode gerar renda ou até mesmo complementar a refeição familiar”, afirmou o diretor da penitenciária, Paulo Bilek.

SELEÇÃO

O diretor também falou sobre o modo de seleção para atuar nesse canteiro de trabalho “Os presos foram escolhidos de acordo com suas habilidades, comportamento e também pelo conhecimento no tratamento com a terra e agricultura”, explicou.

Além de contribuir com a comunidade, os presos também recebem o benefício da redução de pena por meio do trabalho, conforme a Lei de Execução Penal (n° 12.433/2011) isto é, a cada três dias trabalhados, diminui um dia de pena a cumprir.

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