Comandante geral da Polícia Militar do Paraná detalha a Operação Guarapuava
O coronel Hudson Leôncio Teixeira destacou a importância dos PM’s do 16º BPM no combate aos criminosos durante o ataque de 17 de abril e falou sobre a investigação, prisão e morte dos suspeitos
Depois de cinco meses do ataque de uma organização criminosa a uma empresa de transporte de valores em Guarapuava, o comandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Hudson Leôncio Teixeira, voltou ao Município para apresentar um balanço do que foi realizado desde então para a localização dos indivíduos.
Hudson voltou a destacar as primeiras ações ainda no momento do ataque reafirmando que a polícia fez tudo que era possível para fazer um cerco na região. “Trouxemos tropas de todo o estado, Cascavel, Foz, Londrina, Maringá, sem contar aqueles que vieram de forma voluntária.O que ficou claro pra mim que o que realmente fez com que os indivíduos saísse da região e lograram êxito no roubo foi os policiais do 16º batalhão de fora geral”.
Outro ponto levantado é que antes do dia 17 de abril, data do ataque, a Polícia Militar já havia identificado a possibilidade da ação, no entanto, sem saber onde ocorreria. “A inteligência estava fazendo de tudo para tentar identificar qual seria o crime que aconteceu aqui em Guarapuava. Fizemos e tudo, demos instrução. Um mês antes, dia 17 de março, reunimos os comandantes da unidade e determinei que as unidades de Choque fossem empregadas no período da noite, que os efetivos fossem reforçados no período da noite porque nós sabíamos que ocorreria algo no Paraná, não sabíamos onde”.
A operação realizada no dia 20 de setembro pelas Polícias Militar e Civil do Paraná que resultou na prisão de 24 pessoas e apreensão de 17 armas de diversos calibres foi outro destaque da apresentação do comandante em Guarapuava.
Além dos presos, a ação policial que ocorreu no Paraná, Santa Catarina e São Paulo terminou com três óbitos. após o cumprimento de ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, contra uma organização criminosa envolvida em tentativa de assalto à transportadora de valores, em Guarapuava, na região Central do Estado, ocorrida em abril deste ano. Outras sete prisões foram feitas anteriormente e cinco pessoas, suspeitas de envolvimento no caso, também vieram a óbito em outras ações que desencadearam a operação de hoje, quando foram apreendidas 10 armas. Ao todo, participaram da ação mais de 700 policiais do Paraná, além de representantes das polícias civil e militar do Estado de São Paulo.
A família do sargento Ricieri Chagas, morto após ser atingido pelos bandidos, e os policiais que estavam na mesma viatura, um deles atingido e outro responsável por levar Ricieri até o hospital, foram homenageados. Deixo meu agradecimento a vocês, o meu orgulho de comandar uma polícia como a que nós temos”, disse o comandante.
O cabo Bonato, que também ficou ferido no ataque, falou sobre a resposta dada aos responsáveis e agradeceu ao comando-geral pela atuação ininterrupta com outras forças até que os responsáveis fossem localizados. “Tenho certeza que o Sargento Ricieri agradece pelo empenho de todos os policiais que estiveram incumbidos de prenderem todos os envolvidos e fica o meu agradecimento ao comandante-geral que trouxe a resposta que esperávamos”.