Rodrigo Crema sugere uso facultativo de máscara em Guarapuava

Durante uma fala na sessão de segunda-feira (7), o parlamentar afirmou que será apresentado um Requerimento com esse pedido; caso seja acatado, a ideia é que o uso continue obrigatório para quem estiver positivado para Covid-19

O uso de máscara em Guarapuava foi um dos temas abordados durante a sessão de segunda-feira (7) da Câmara de Vereadores.

Em uma fala durante o encontro, o vereador Rodrigo Crema (PSL) disse que será apresentado um Requerimento pedindo para tornar facultativo o uso do acessório na “terra do lobo bravo”. O município adota a obrigatoriedade desde o início da pandemia da Covid-19.

“É uma tendência agora em todo o Brasil”, disse Crema. Um exemplo disso é a cidade do Rio de Janeiro, que desobrigou o uso de máscaras em locais abertos e fechados após um decreto publicado pelo prefeito Eduardo Paes.

“Atendendo recomendação do comitê científico da prefeitura do Rio, edição extra do Diário Oficial nessa tarde libera do uso de máscaras em espaços abertos e fechados na cidade do Rio de Janeiro. Quando atingirmos 70% na dose de reforço, acaba tb o passaporte da vacinação”, disse Paes em seu perfil no Twitter.

Crema ressaltou a importância da proteção, sobretudo, para aquelas pessoas que já estão contaminadas com o novo coronavírus; para evitar a proliferação do vírus.

“Outra coisa muito importante, e isso foi provado em estudos, é que a máscara é muito mais importante para quem está com o Covid. Porque você propaga menos vírus”, disse o edil. “Por isso que eu acho que é importante um adendo nesse Requerimento, que a máscara seja obrigatória para os positivados, pelo menos por dez dias”.

O vereador ressaltou que, como a ideia é que o uso seja facultativo, os guarapuavanos que quiserem, podem continuar utilizando o acessório. E que caberá à Casa de Leis decidir sobre a aprovação do pedido.

PASSAPORTE
Também em discussão na Câmara está o Projeto de Lei (PL) 5/2022, assinado pelos vereadores Rodrigo Crema, Cristóvão da Cruz (DC), Prof. Saulo (Republicanos), Nego Silvio (Podemos) e Joel Barbosa (Solidariedade), que pretende vedar a implementação de um passaporte sanitário no município.

O texto foi encaminhado para as comissões de Legislação, Justiça e Redação; e de Saúde e Assistência Social e ainda não tem previsão de ser votado.

“Não se trata de ser contra a vacina, muito pelo contrário, somos a favor, assim como somos a favor da liberdade de escolha do cidadão em não se vacinar ou não vacinar seus filhos”, afirmam os autores.

Em caso de aprovação e sanção do PL, ficará proibida a exigência de comprovante de vacinação contra o coronavírus em locais públicos e privados da famosa “terra do lobo bravo”, além de atendimentos médicos, ambulatoriais e para ingresso em estabelecimentos de ensino público ou privado. “Fica proibido impor qualquer tipo de sanção àqueles que se opuserem a se vacinar contra a Covid-19”, consta no artigo 5° do PL.

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