Guarapuava terá Casa de Semiliberdade Feminina, anuncia Cristina Silvestri

Parlamentar informou que construção já tem garantia de R$ 3 milhões em recursos

Guarapuava será modelo de reeducação de menores infratoras no Paraná com a criação da Casa de Semiliberdade Feminina. O anúncio foi feito pela deputada estadual e atual procuradora da mulher da Assembleia Legislativa do Paraná, Cristina Silvestri, nesta quinta-feira (14).

De acordo com a parlamentar, Guarapuava foi escolhida para execução deste projeto a partir de estudos do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Paraná (Cedca), que identificou no município, além da sua posição estratégica, a forte referência nas pautas femininas.

“Recebi esta notícia com muito orgulho porque ela prova que Guarapuava realmente é exemplo neste assunto. Temos desenvolvido um trabalho de fortalecimento de meninas e mulheres em várias áreas, sempre com o apoio de projetos estaduais através da nossa articulação com o Governo, tanto no mandato, quanto na Procuradoria da Mulher. A instalação de uma unidade como esta é estratégica não só pela nossa posição no mapa do Paraná, mas também pela nossa estrutura para o desenvolvimento de projetos de ressocialização”, detalhou a deputada, referenciando o trabalho da vice-presidente do Cedca, Angela Mendonça.

Há poucos meses, a instalação desta casa foi tema de reunião na sede da Secretaria da Família, Justiça e Trabalho (SEJUF) com o coordenador geral da pasta, Cristiano Meneghetti Ribas. Na oportunidade, pleitearam a construção a deputada Cristina e o prefeito de Guarapuava, Celso Góes. A demanda da Casa de Semiliberdade Feminina envolve um debate antigo no Estado – hoje, apenas uma unidade trabalha a ressocialização de meninas, em Curitiba, na Casa Ana Richa.

INVESTIMENTO

Para a construção, já há a garantia de R$ 3 milhões. A fonte deste recurso inicial é o próprio Cedca, que aprovou a destinação em reunião extraordinária na última sexta-feira (08). O Governo deve complementar o recurso necessário para a construção e já o município cederá o terreno. O local da construção ainda não foi definido.

“Já temos projetos em vista para dar suporte ao sistema socioeducativo de restrição e privação de liberdade em Guarapuava. Inclusive, estas iniciativas que vamos desenvolver serão realizadas aqui, mas atenderão meninas de todo o Estado. Vivemos um novo momento de políticas públicas direcionadas”, finalizou Cristina Silvestri.

Deixe um comentário