Guarapuava tem saldo positivo de empregos em setembro

Em todo o ano de 2018, o município continua com desempenho positivo, pois o mercado de emprego gerou 607 postos de trabalho com carteira assinada

O mercado de emprego formal em Guarapuava fechou o mês de setembro com saldo azul. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, a terra do lobo bravo gerou 51 novos postos com carteira assinada – o número é resultado da diferença entre contratações e demissões.

Trocando em miúdos, significa que ao longo de setembro a economia guarapuavana registrou um número maior de contratações (1.216) em relação às demissões (1.165), gerando um saldo positivo de 0,14%.

Entre os setores analisados pelo Caged, o melhor desempenho ficou com Serviços, cujo saldo é de 55 vagas de trabalho. Ou seja, esse ramo admitiu 356 pessoas, em detrimento de 301 desligamentos; o que dá um percentual de 0,46%.

Em seguida, aparecem os seguintes setores com bom escore em setembro: Administração Pública (26 novos postos) e Serv. Indust. de Util. Pública (2).

Na outra ponta, os ramos com pior desempenho na geração de emprego são Indústria de Transformação (-19), Agropecuária (-9), Construção Civil (-3) e Comércio (-1); e Extrativa Mineral ficou com zero.

Em todo o ano de 2018, Guarapuava continua com desempenho positivo, pois o mercado de emprego gerou 607 postos de trabalho com carteira assinada. Dito de outra forma, são 12.346 contratações contra 11.739 desligamentos de janeiro a setembro. Em termos percentuais, um saldo positivo de 1,66%.

A mesma percepção se repete quando se leva em conta os últimos 12 meses. De setembro de 2017 a setembro de 2018, a terra do lobo bravo criou 773 novas vagas. Afinal, o número de admissões (15.794) supera o de demissões (15.021).

Agência do Trabalhador de Guarapuava fica no Centro (Arquivo/Correio)

BRASIL

Beneficiada pelos serviços e pela indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em setembro, o maior nível para o mês em cinco anos. Segundo o Caged, 137.336 postos formais de trabalho foram criados no último mês em todo o país. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

Na divisão por ramos de atividade, sete dois oito setores econômicos criaram empregos formais em setembro. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 60.961 postos, seguido pela indústria de transformação (37.449 postos) e pelo comércio (26.685 postos). A construção civil abriu 12.481 vagas, seguida pelos serviços industriais de utilidade pública (1.091 vagas), administração pública (954) e extrativa mineral (403).

O nível de emprego caiu apenas no setor da agropecuária, que demitiu 2.688 trabalhadores a mais do que contratou no mês passado. Tradicionalmente, setembro registra contratações pela indústria, que começa a produzir para o Natal. Em contrapartida, o mês registra demissões no campo, por causa da entressafra de diversos produtos.

Nos serviços, os grandes destaques foram o comércio e a administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico, que abriu 25.872 postos, e os serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação, com 13.168 vagas. A indústria foi impulsionada pelos produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, com 29.652 postos.

ESTADOS

Na divisão por estados, apenas o Mato Grosso do Sul demitiu a mais do que contratou, com o fechamento de 2.645 postos formais de trabalho. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo (22.448 vagas), Pernambuco (21.414), Alagoas (15.179) e Paraná (9.487).