‘É um presente para a cidade’, diz secretária

A nova edição do Coral dos Anjos emocionou os milhares de guarapuavanos que foram até o Parque do Lago na noite deste domingo (9 de dezembro). Em meio às comemorações do aniversário da terra do lobo bravo, o espetáculo trouxe um repertório conhecido e cativante, com clássicos como Noite Feliz e Anjos de Deus, além de uma grande queima de fogos nos minutos finais da apresentação.

De acordo com a secretária de Educação e Cultura, Doraci Senger Luy, três mil crianças compuseram o coro de vozes, e aproximadamente mil voluntários (profissionais da educação, cultura e outras entidades) ajudaram com a realização do evento. Essas pessoas se unem para dar à cidade esse grande presente.

Doraci ainda pontua que a essência dessa apresentação, além de reviver o espírito natalino, é também lembrar do nascimento de Jesus, que protagoniza todo o espetáculo. Nós não focamos no Papai Noel, ressalta.

Kaleb Santana (10 anos) foi uma das vozes que ecoaram as canções. Eu gosto, é bem divertido, disse. Essa foi a sua segunda participação, já que ele também foi um dos coralistas em 2016.

Outro anjo que se somou ao coro foi Jéssica Vitória de Andrade (11 anos), que já pode ser considerada uma veterana. Ela participou nas últimas três edições do espetáculo, e ressalta que é um momento em que pode se expressar. Eu gosto de cantar. É legal e interessante, conta.

PÚBLICO

A Secretaria de Educação e Cultura informou, ainda durante o Coral, que a expectativa era que 30 mil guarapuavanos assistissem a apresentação. Espalhado por praticamente todo o gramado do Parque do Lago, o público cantou e, de certa forma, também compôs o espetáculo.

Na música Noite Feliz, como já é uma tradição, todos levantaram seus celulares e se somaram às luzes da apresentação.

Um deles foi Sadi Federle (60 anos), que costuma acompanhar todas as edições do Coral dos Anjos. Para ele, que há 43 anos está radicado na terra do lobo bravo, o espetáculo precisa continuar. Eu acho que tudo que é cultura precisa ser cultivado, ressaltou.

CORAL

Márcia Rickli, regente do Coral Municipal, explica que o repertório escolhido para esta edição manteve as músicas mais tradicionais e que o público gosta de ouvir, mas a ordem das canções foi alterada.

Segundo ela, o Coral funciona como uma semeadura, já que proporciona o desenvolvimento musical nas crianças. É muito importante, porque é pensado no futuro, em uma educação integral, pontua.

Paulo Moisés Guimarães (21 anos), que é coralista há sete anos, pontua que esse é o maior coral do Brasil, e que se apresentar gera um sentimento de alegria e prazer.

NOVIDADES

Doraci Senger Luy explica que, apesar de a essência do Coral ser as vozes infantis, a edição deste ano trouxe algumas novidades para o público. O presépio montado no deck do parque, que teve alterações em relação ao de 2017, e um telão com a encenação do nascimento de Jesus, foram algumas delas.

Também tivemos algumas pessoas com as tochas e cinco balsas para a queima de fogos, que é algo que a população e as crianças gostam muito, finalizou a secretária, pontuando que na edição passada foi utilizada apenas uma balsa.