É ‘tudo ou nada’ para o Batel na reta final da 2ª fase da Segundona 2019

Para buscar a classificação às semifinais, o Rubro-Negro da Baixada precisa vencer todos os três jogos restantes no Grupo C. A primeira “decisão” é neste domingo (9), às 15h, contra o REC, no Estádio Waldomiro Gelinski

Depois de duas derrotas e um empate, o Batel faz as contas para conseguir a classificação às semifinais da Divisão de Acesso 2019.

Como só lhe restam mais três jogos na 2ª fase da competição, o único pensamento do Rubro-Negro é a vitória para somar mais nove pontos e terminar com dez no Grupo C.

O cálculo que a gente está fazendo são os três jogos com vitória, avalia o técnico batelino Maycon Alex, em entrevista a este CORREIO. Em outras palavras, significa que os guarapuavanos não podem mais perder ou empatar.

A sequência do clube guarapuavano inicia neste domingo (9), quando enfrenta o Rolândia Esporte Clube (REC) no Estádio Waldomiro Gelinski (WG), às 15h. Na atual temporada, o Rubro-Negro da Baixada está invicto diante do adversário de Rolândia, com um empate (2ª fase) e uma vitória (1ª fase).

Acredito que tudo pode acontecer, pois eles [REC] dependem do resultado, dependem de ganhar. Acredito que pode sair um vencedor, analisa Maycon, dizendo que não acredita em novo empate entre as duas equipes.

Em seguida, o Batel fecha a 2ª fase com dois jogos fora de casa: contra o Apucarana Sports, no dia 16 de junho, e CE União, dia 23.

Segundo o treinador, ao Batel bastam essas três vitórias para carimbar a classificação às semifinais da Segundona. Segundo o regulamento, os dois times mais bem pontuados de cada grupo, ao término da 2ª fase, estarão qualificados para o mata-mata.

CASA

A média superior a 600 torcedores por jogo no WG revela que o Batel tem contado em parte com o apoio dos batelinos quando joga em casa. Mas o gramado não tem ajudado o bom futebol do Rubro-Negro.

Tanto no período seco quanto no molhado, o campo do WG impede o toque de bola com técnica de jogadores como o lateral Lúcio. Na 2ª fase da Segundona, o Batel perdeu todas as suas partidas em seu estádio e não fez valer o famoso fator casa.

Neste domingo é a oportunidade de mudar esse histórico negativo. Segundo o treinador Maycon Alex, se o campo não estiver nas mesmas condições do último dia 2, quando havia muita lama e água, o jogo será diferente para o Batel. A gente tem muito jogador de qualidade, que é prejudicado por esse campo, acrescentando que em condições de tempo seco, a história pode ser melhor.

Por incrível que pareça, o clube batelino joga melhor fora de casa, tendo a oportunidade de pisar em campos mais bem cuidados.

O técnico Maycon Alex (de boné) comanda treino do Batel (Foto: Cristiano Martinez/Correio)

TRABALHO

Com três trocas de técnico ao longo da temporada, o Batel oscilou bastante e hoje está numa situação difícil na tabela de classificação.

Natural de Minas Gerais, Maycon Alex é da nova geração de treinadores. Com passagens como jogador profissional no Brasil e nos EUA, ele parou de jogar bola aos 27 de anos de idade, em 2019. Na verdade, por pouco ele não vestiu a camisa rubro-negra; mas o acerto não ocorreu.

Em fevereiro deste ano, chegou a Guarapuava para trabalhar no departamento de análise de desempenho do Batel. Com a saída precoce de Paulo Campos, Maycon assumiu o comado técnico do Rubro-Negro na semana passada. O grupo [de jogadores] me acolheu. Como eles já me conheciam, não ficou um bicho de sete cabeças, elogiando o nível dos atletas.

Aliás, o Batel é a primeira experiência de Maycon Alex à frente de uma equipe profissional.