Guarapuava gerou 430 vagas de emprego em agosto, diz Novo Caged

Todos os setores pesquisados ficaram no azul durante o mês de agosto. No entanto, o melhor desempenho é de Serviços, com geração de 164 empregos. Em seguida, aparecem Indústria (91 vagas), Comércio (82), Construção (55) e Agropecuária (38)

Pelo terceiro mês seguido em 2021, o município de Guarapuava fechou com saldo positivo a geração de empregos com carteira assinada.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta quarta-feira (29 setembro) pelo Ministério do Trabalho, o maior município do 3º planalto paranaense gerou 430 vagas em agosto.

Em resumo, o mercado formal guarapuavano promoveu 2.081 admissões, contra 1.651 desligamentos. Isso dá uma variação percentual de 1,07%.

Todos os setores pesquisados ficaram no azul durante o mês de agosto. No entanto, o melhor desempenho é de Serviços, com geração de 164 empregos. Em seguida, aparecem Indústria (91 vagas), Comércio (82), Construção (55) e Agropecuária (38).

Já no acumulado do ano (com ajuste), o saldo sobe para 2.016 postos de trabalho em Guarapuava. Ou seja, o número de contratações (14.451) ficou acima das demissões (12.435).

E, nos últimos 12 meses (de set/20 a ago/21, com ajuste), o desempenho fica em 3.612 vagas, sendo 21.582 admissões contra 17.970 demissões.

Ao longo de 2021, a “terra do lobo bravo” registrou mensalmente uma prevalência de resultados positivos: janeiro, com geração de 401 postos; fevereiro, 353; março, 162; abril, 191; maio, perda de 38 postos; junho, +158; julho, +235; e agosto, +430.

Resumo do saldo do Novo Caged para Guarapuava em agosto (Arte: Ministério do Trabalho)

BRASIL
O Brasil registrou um saldo de 372.265 novos trabalhadores contratados com carteira assinada em agosto de 2021. O saldo é o resultado de um total de 1.810.434 admissões e 1.438.169 desligamentos. De acordo com o Novo Caged, o salário médio de admissão caiu 1,42% na comparação com o mês anterior, ficando em R$ 1.792,07.

No acumulado no ano, o saldo passou a somar 2.203.987 postos ocupados, decorrente de 13.082.860 de admissões e de 10.878.873 demissões. O estoque nacional, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, em agosto de 2021, contabilizou 41.566.955, o que representa uma variação de 0,9% em relação ao estoque do mês anterior.

De acordo com o Novo Caged, em agosto, os dados registraram saldo positivo no nível de emprego nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas: serviços (+180.660 postos), distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+79.832 postos); comércio (+77.769 postos); indústria geral (+72.694 postos), concentrado na indústria de transformação (+69.266 postos); construção (+32.005 postos); e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+9.232 postos).

REGIÕES E ESTADOS
A Região Sudeste foi a que gerou mais postos de trabalho. O saldo positivo ficou em 185.930 vagas, o que corresponde a um aumento de 0,88% ante julho. No Nordeste foram criados 82.878 postos (+1,25%); na Região Sul o saldo também ficou positivo (54.079 postos, +0,69%), a exemplo do Centro-Oeste (+29.690 postos, +0,84%) e do Norte (+19.778 postos, +1,03%).

São Paulo foi o estado que registrou o maior saldo positivo, com 113.836 novos postos de trabalho (alta de 0,89% na comparação com julho); seguido de Minas Gerais, com 43.310 novas vagas (alta de 0,99% na comparação com o mês anterior) e do Rio de Janeiro, com 22.960 novos postos (alta de 0,71%, na comparação com julho).

Já as unidades federativas com o menor saldo foram o Acre (346 novos postos; crescimento de 0,38% ante ao mês anterior); Roraima: (saldo de 592 postos; crescimento de 0,98%); e Amapá (saldo de 882 postos; +1,28%).

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