Em dubai, guarapuavanos apresentam para o mundo experiências nas áreas de tecnologia, cooperativismo e sustentabilidade

A Expo Dubai é a maior e mais antiga exposição global, que reúne 191 países e espera receber mais de 25 milhões de visitantes durante os seis meses de evento

Entre os integrantes da comitiva paranaense que participam da Expo Dubai 2020, iniciada no domingo (10), nos Emirados Árabes Unidos, estão diversos guarapuavanos representando o poder público e a iniciativa privada. O objetivo é apresentar ao mundo os projetos e ações da cidade que se tornaram referência nos setores do agronegócio, saúde e tecnologia.  

A Expo Dubai é a maior e mais antiga exposição global, que reúne 191 países e espera receber mais de 25 milhões de visitantes durante os seis meses de evento. O Paraná foi o primeiro estado brasileiro a expor no Pavilhão Brasil, nesta primeira semana, e garantiu espaço para iniciativas guarapuavanas. 

Os empresários também querem ampliar os conhecimentos e possibilitar o surgimento de novos negócios. “Guarapuava está se conectando com tudo o que existe de inovação no mundo em termos de estrutura, mobilidade e tecnologia. Estamos em busca de novidades nesses setores para implementar na cidade”, declarou Sávio Denardi, secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação.   

VALE DO GENOMA

Os parques tecnológicos estiveram no centro do debate. Nesta quarta-feira (12), foi apresentado o Cilla Tech Park que abriga o Vale do Genoma. O ex-prefeito de Guarapuava e diretor do Cilla Tech Park, Cesar Silvestri Filho, destacou que as pesquisas realizadas nesse espaço serão usadas no diagnóstico e no tratamento dos pacientes com câncer e para o desenvolvimento de diversos outros estudos e projetos nas áreas de saúde, alimentação e sustentabilidade.  “Entendemos que as universidades já cumprem o seu papel na pesquisa acadêmica, mas estamos fazendo um ecossistema novo, fortalecendo e incentivando a pesquisa aplicada para as necessidades das empresas e dos empreendedores. São pesquisas que vão efetivamente mudar e melhorar a vida das pessoas”, explicou Cesar Filho. 

O Cilla e o Vale do Genoma ficam dentro da Cidade dos Lagos, smart city com 4 milhões de metros quadrados que abrigará, em breve, um dos mais modernos hospitais do País para o tratamento do câncer.  

AGRONEGÓCIO E SUSTENTABILIDADE

Entre os assuntos já discutidos, também esteve o mercado de madeira, papel e celulose, agronegócio e a indústria de alimentos e bebidas. O empresário Odacir Antonelli mostrou como é possível o crescimento dos negócios com a manutenção de práticas sustentáveis e de proteção ambiental.

A Repinho Reflorestadora é a terceira maior empresa de compensados do País e mantém as reservas florestais preservadas, sendo economicamente autossuficiente em matéria-prima. “Mantemos árvores de até 60 anos de idade e incentivamos o plantio para preservar a mata nativa e as nascentes. O reflorestamento para a Repinho é ouro verde”, explicou Antonelli.

O cooperativismo também mereceu destaque na programação, com a participação de Jorge Karl, presidente da Agrária. Cerca de 60% de toda a matéria-prima produzida no Paraná passa pelo sistema cooperativo.  

Karl lembrou que o Paraná é pioneiro no plantio direto, que reduz os custos de produção, aumenta a estabilidade do solo e evita o uso massivo de herbicidas e inseticidas. “As cooperativas paranaenses possuem todas as certificações e o Brasil é um dos poucos países do mundo que têm capacidade de crescimento na produção de alimentos sem precisar de grandes áreas”, explicou.

**********Informações da Secretaria de Comunicação (Secom)

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