Teatro Guaíra recebe talentos guarapuavanos em concertos da 41ª Oficina de Música de Curitiba

Cinco membros da Corporação Musical de Guarapuava participaram ativamente da 41ª Oficina de Música de Curitiba, um evento que marcou a trajetória musical desses jovens artistas.

Durante os intensivos cursos realizados ao longo de dez dias na Capital paranaense, os músicos de Guarapuava tiveram a oportunidade de aprimorar suas habilidades sob a orientação de profissionais altamente qualificados.

“O conhecimento é uma peça fundamental em todas as áreas de atuação, e na arte, isso não é exceção. Quando admiramos um músico brilhando no palco, muitas vezes não percebemos as horas dedicadas ao investimento, aos ensaios e ao aprendizado. A imersão em experiências como essa possui um valor inestimável no desenvolvimento artístico de um músico”, analisou a secretária de Cultura de Guarapuava, Rita Felchak.

O ponto alto da participação dos guarapuavanos foram os concertos realizados no Teatro Guaíra, nas noites da última sexta-feira (2) e domingo (4). Na sexta, sob a regência do maestro e professor Marcelo Jardim, os integrantes da Corporação Musical de Guarapuava Eliade Rodrigues de Lima e Jesse Gabriel Santos se uniram a quase 100 jovens talentos de todo o País para apresentar trilhas sonoras de desenhos animados.

No domingo, Gabrieli Estefani dos Anjos Almeida, Karolina de Deus Rocha e Maria Eduarda Paixão Rocha, ao lado de outros 300 professores e alunos, participaram do concerto de encerramento das oficinas. A orquestra regida por Mara Campos prestou homenagens aos compositores Giacomo Puccini, Bedrich Smetana e ao poeta curitibano Paulo Leminski.

ESTÍMULO
Para a coralista guarapuavana Maria Paixão, a experiência foi um grande estímulo para seus estudos, permitindo-lhe conhecer pessoas de diferentes realidades e de diversas regiões do Brasil.

“As aulas me ajudaram muito, tanto na minha perspectiva como artista quanto na minha perspectiva como futura educadora. Mas principalmente me ajudaram a expandir minha visão sobre o que podemos fazer como músicos dentro da nossa comunidade, Acredito que temos como dever, produzir algo que sirva à comunidade em primeiro lugar. Levar a música e arte em todos os cantos, e fazer isso com qualidade, assim como na experiência que tivemos com a oficina”, contou.

Maria participou da oficina de música e autismo, sob a orientação da professora Liana Monteiro. Junto a ela, participaram as colegas Gabrieli e Karolina.

Eliade trabalhou trombone erudito com o professor Darcio Gianelli e prática de banda sinfônica com o maestro Marcelo Jardim, enquanto Jesse se dedicou no trompete erudito, com Bruno Lourensetto, e na prática de banda sinfônica, com o maestro Marcelo Jardim.

“Acredito que, para além do enriquecimento do currículo individual, devemos considerar o impacto positivo que iniciativas como essa trazem para a Corporação Musical como um todo. Os instrutores, com toda certeza, irão compartilhar o conhecimento adquirido com os novos alunos deste ano. O resultado desse investimento será evidente nas diversas apresentações gratuitas realizadas pela Orquestra, Banda e Coral”, finalizou Rita Felchak.