Flipop volta ao formato presencial em sua sexta edição
Evento voltado para literatura jovem acontece de 9 a 11 de setembro com a presença de duas autoras estrangeiras
Depois de duas edições virtuais, a Flipop volta ao formato presencial para colocar os leitores cara a cara com alguns de seus autores favoritos – nacionais e internacionais. Em sua sexta edição, o Festival de Literatura Pop, criado pela Editora Seguinte, selo jovem do Grupo Companhia das Letras, terá 10 mesas de debate reunindo dezenas de autores nacionais, além de encontros com as duas convidadas especiais estrangeiras: Casey McQuiston, autora de “Vermelho, branco e sangue azul” e “Eu beijei Shara Wheeler”; e E. Lockhart, autora de “Mentirosos”.
Além da Seguinte, outras onze editoras parceiras estão no time da Flipop em 2022: Alt, Galera Record, Gutenberg, Harper Collins, Morro Branco, Nacional, P.S.:, Planeta, Plataforma 21, Rocco e Se Liga Editorial.
Entre os temas que vão guiar as conversas estão literatura pós-isolamento social, ativismo jovem, autoficção, leitura sensível, finais felizes queer e ficção especulativa, entre outros. O festival acontece de 9 a 11 de setembro no Centro Cultural São Paulo. Na sexta-feira à noite haverá uma festa para comemorar os 10 anos da Seguinte e, no kit de boas-vindas, todos os participantes da Flipop vão ganhar o Almanaque Seguinte 10 anos, um livro exclusivo e especial com informações inéditas sobre a editora, testes, listas e textos dos autores, além de conteúdo interativo.
Veja abaixo a programação completa, também disponível no site da Flipop.
SEXTA-FEIRA, 9 DE SETEMBRO
14h: Boas-vindas
Com equipe Seguinte
14h15: O novo normal: literatura pós-isolamento social
Com Luiza Del Monaco, Luly Trigo e Suh Roman
Mediação: Letícia Pimenta
O fazer literário foi bastante afetado pela pandemia — muitos escritores, agentes e editores tiveram que lidar com crises e burnout. Agora, as atividades presenciais estão sendo retomadas, inclusive os eventos literários. O que esperar desse reencontro com os leitores?
15h45: Ativismo jovem
Com Lorrane Fortunato, Mayra Sigwalt e Patrick Cassimiro
Mediação: Duda Porto de Souza
Cada vez mais, os jovens têm protagonizado movimentos que lutam para transformar o mundo num lugar melhor — seja no campo social, ambiental, ou político. Qual a importância de levar essas pautas para as páginas?
17h15: Autoficção: os limites entre o ficcional e o biográfico
Com Aureliano, Bruna Vieira e Paola Yuu Tabata (Papoulas Douradas)
Mediação: Taty Leite
Todo autor coloca um pouco de si em suas obras, mas algumas se destacam pelo tom confessional e íntimo. Como é compartilhar sua história e suas vulnerabilidades com o público?
18h45: Literatura com trilha sonora
Com Marianna Leão, Pedro Poeira e Pedro Rhuas
Mediação: Gabriela Tonelli
Toda forma de arte está conectada. A música e a literatura não são diferentes: vários autores usam as canções como fonte de inspiração, ou até mesmo as incluem em suas narrativas. Quais são as músicas que embalam as histórias do YA nacional?
20h: Festa de 10 anos da Seguinte
Venha vestide como seu personagem favorito da Seguinte e celebre com a gente nossos 10 anos de muitas histórias.
SÁBADO, 10 DE SETEMBRO
14h15: Bate-papo com E. Lockhart
Mediação: Tiago Valente
E. Lockhart nasceu em Nova York e fez doutorado em literatura inglesa na Universidade Columbia. Deu aulas de redação, literatura e escrita criativa. Dela, a Seguinte publicou o best-seller Mentirosos, Família de mentirosos, Fraude legítima e O histórico infame de Frankie Landau-Banks, livro de honra do Michael L. Printz Award.
15h45: Uma conversa sobre leitura sensível
Com Ana Clara Moniz, Débora Alves e Karine Ribeiro
Mediação: Isa Souza
A importância da leitura sensível está mais do que estabelecida. Mas será que ela se tornou prática corrente no mercado? Todos os livros precisam passar por essa etapa? Como isso acontece no dia a dia das editoras?
17h15: Narrativas seriadas
Com Amanda Freitas, Camila Sodré e Johncito
Mediação: Lila Cruz
Das newsletters às webtoons, temos visto uma retomada da literatura publicada aos poucos, como os antigos folhetins. Quais as especificidades da produção de uma história contada em várias partes?
18h45: Finais felizes queer
Com Clara Alves, Felipe Fagundes e Thati Machado
Mediação: Felipe Cabral
Todo mundo tem direito a um final feliz, e cada vez mais vemos isso incorporado às histórias LGBTQIAPN+, onde antes predominavam traumas e rejeição. Qual a importância de apresentar novas possibilidades para personagens queer? Como é escrever histórias de deixar o coração quentinho?
DOMINGO, 11 DE SETEMBRO
14h15: Bate-papo com Casey McQuiston
Mediação: Mariana Mortani
Casey McQuiston cresceu no sul de Louisiana, estudou jornalismo e trabalhou em revistas por anos, até retornar ao seu primeiro amor: comédias românticas alegres, excêntricas e escapistas. Hoje vive em Nova York com sua poodle Pepper. É autora de Vermelho, branco e sangue azul, best-seller mundial que será adaptado para filme pelo Prime Video, Última parada e Eu beijei Shara Wheeler.
15h45: A ficção especulativa hoje
Com Ale Santos, André Vianco e Carol Chiovatto
Mediação: Cristhiano Aguiar
Sagas estrangeiras sempre ocuparam boa parte das prateleiras dos leitores, mas há décadas autores brasileiros trazem o insólito para suas obras. Quais as características da ficção especulativa contemporânea? Como ela se difere do que já foi feito antes, e do que está sendo feito lá fora?
17h15: Ilustrando um mundo diverso
Com Ellie Irineu, Limão e Talles Rodrigues
Mediação: Amma
Nossa sociedade é plural — e as artes gráficas devem refletir isso, com uma paleta cheia de cores e uma grande variedade de traços. O que devemos levar em consideração na hora de ilustrar uma obra para jovens?
18h45: Recordar é viver: meus primeiros textos
Com Fernanda Nia, Ilustralu, Iris Figueiredo, Juan Jullian, Ray Tavares, Solaine Chioro e Vitor Martins
Mediação: Frini Georgakopoulos
Nenhuma obra nasce perfeita, e para provar isso reunimos aqui grandes nomes da literatura jovem contemporânea para se divertirem lendo textos produzidos durante a infância ou no início de suas carreiras. Afinal, todo mundo tem que começar de algum lugar.