Denis Santos apresenta o livro ‘Viram um lobisomem na avenida Manoel Ribas’

Em uma noite de lua cheia, uma mulher liga para a Polícia Militar e relata ter visto um “cachorrão esquisito” pela avenida Manoel Ribas. Ainda imaginando se tratar de um animal qualquer, dois agentes, Daiane e Benjamin, vão verificar o que está acontecendo.

Assim começa a história “Viram um lobisomem na avenida Manoel Ribas”, do policial militar e escritor Denis Santos, que já assinou mais de 30 novelas policiais.

Em entrevista ao CORREIO, o autor, que reside em Guarapuava há 15 anos, explica que sua nova obra é ficcional e agrega elementos diferenciados. E, como o título indica, acompanha a saga de um grupo de personagens que precisam lidar com o monstro em questão, que é visto pela primeira vez em uma das principais avenidas da cidade.

“A intenção é sempre fomentar a leitura, é estar sempre falando que a literatura é importante na vida de uma pessoa. Você se informa, consegue compreender mais a complexidade da vida e do mundo”, afirma Denis, que trabalha sua escrita de forma independente.

Citando Erico Verissimo, Santos acredita ser importante dialogar com temáticas diferenciadas, “explorando um pouco de cada coisa”, como ele diz.

“Um pouco de terror, as partes cômicas, as partes dramáticas. Eu acho que prende mais o leitor e abrange mais aquela visão de mundo”, acrescenta.

Inclusive, as histórias do escritor geralmente têm como palco a “terra do lobo bravo”. “A aparição da rua Guaíra” e “Os segredos da Pousada Guará” são apenas dois exemplos de narrativas que acontecem em pontos conhecidos de Guarapuava.

Na visão do autor, ao mesmo tempo que é importante ambientar as obras na cidade em que vive, também é fundamental tratar de temáticas consideradas universais.

“Eu procuro escrever com títulos de Guarapuava, fazendo com que o leitor guarapuavano e de municípios adjacentes, saibam que a cidade, a região em que vivem, está na história que o escritor fez”, explica. “Mas você sempre está tentando fazer uma literatura não só regionalista, mas também nacional”.

PRODUÇÃO
Denis conta que seu processo de escrita começa tendo uma ideia de como a história inicia e termina. Em relação aos capítulos – que são marcados pela objetividade narrativa -, ele busca produzir diariamente, já para manter o exercício da criação em dia.

“É aquilo que o William Faulkner fala bastante: você faz um quadro mental da história, e tenta colocar aquilo que você pensou. Que sirva para a região, para a cidade, para o país que você vive”, explica.

“Viram um lobisomem…”, segundo Denis, levou cerca de 12 dias para ser escrito, acompanhando justamente o número de capítulos do livro.

Com o texto finalizado, também cabe ao autor a produção do material impresso. Isso inclui a capa, a diagramação (que tem ajuda de uma comadre de Denis) e a revisão. A publicação ocorre em uma editora sob demanda de Curitiba.

FUTURO
Enquanto se dedica à divulgação da nova obra, Santos já trabalha em seu próximo livro, que deve ser lançado entre o fim de 2022 e o começo de 2023. Adiantando ao CORREIO, Denis conta que será uma história de terror sobre uma escolta policial.

SERVIÇO
Para adquirir o livro recém-lançado e outras obras de Denis Santos, basta entrar no site Poemas do Lago (www.poemasdolago.blogspot.com).

Além do passo a passo para a compra, também estão disponíveis os perfis do escritor nas redes sociais e o número para contato. Em seu perfil no Instagram (@denissantosguarapuava) são publicadas poesias e novidades sobre o autor.