Confira 5 filmes sobre Elvis Presley, o Rei do Rock
De carona na estreia desta semana da cinebiografia “Elvis”, a reportagem selecionou outras produções que abordam a carreira ou a mística em torno do cantor Elvis Presley, lenda da música mundial. A saber: “Um estranho chamado Elvis”, “O último Elvis”, “Elvis & Nixon”, “Elvis não morreu” e “Elvis – Nos bastidores da fama”
De tempos em tempos, o cantor Elvis Presley (1935-1977) é motivo de revisitação no cinema. Uma nova cinebiografia se propõe a repassar a carreira do Rei do Rock, dando foco a algum aspecto importante. O objetivo, claro, é apresentar o ídolo às novas gerações, pois muita gente não conhece sua obra.
A mais recente se chama simplesmente “Elvis” (2022) e aposta no ator Austin Butler para viver o famoso rockstar. O filme é assinado pelo diretor australiano Baz Luhrmann, cuja obra é marcada pelo exagero e a grandiloquência, mostrados em “Moulin Rouge” (2001) e “O Grande Gatsby” (2013), só para ficar em dois exemplos.
A história da cinebiografia mergulha na dinâmica entre o cantor e seu empresário “Colonel” Tom Parker (Tom Hanks) por mais de 20 anos em parceria, usando a paisagem dos EUA em constante evolução e a perda da inocência de Elvis ao longo dos anos como cantor. No meio de sua jornada e carreira, encontrará Priscilla Presley (Olivia DeJonge).
Curiosamente, “Elvis” teve pré-estreia logo no Dia Mundial do Rock, comemorado somente no Brasil na última quarta-feira (13). Em Guarapuava, o longa-metragem está em cartaz no Cine XV do Shopping Cidade dos Lagos: sessões às 16h30 e 20h, com cópia dublada; e 21h15, legendado.
Na carona da nova produção, a reportagem selecionou outros filmes sobre o Rei do Rock. Confira a seguir:
SERÁ QUE ELE É?
Não é exatamente uma biografia do astro. Mas ele é um personagem fundamental para a narrativa de “Um estranho chamado Elvis” (1998). Ou melhor, é um cara mais velho, vivido por Harvey Keitel, que jura que é Elvis Presley e quer apenas voltar para casa, em Graceland. Na verdade, a narrativa do filme dirigido por David Winkler não deixa isso muito claro.
Sobre o enredo, o jovem e perturbado Byron Gruman (Johnathon Schaech) vaga pelas estradas americanas após ter perdido a esposa num acidente de automóvel. Numa de suas paradas, resolve dar carona a um homem que diz ser o próprio Elvis Presley, mas que em nada se parece com o rei do rock.
VERSÃO ARGENTINA
Outro que se acha Elvis é o protagonista da produção argentina “O último Elvis” (2012), com direção de Armando Bo. Veja a sinopse:
O cantor Carlos Gutiérrez (John McInerny) é cover de Elvis e sempre viveu a vida do grande astro do rock como se fosse ele próprio reencarnado, negando a si mesmo. Só que ele se aproxima da idade que Elvis tinha ao morrer, e seu futuro se mostra vazio. Uma situação inesperada acaba por obrigá-lo a cuidar da sua filha Lisa Marie (Margarita Lopez), uma menina pequena que ele quase não vê. Nos dias em que fica com ela, Carlos experimenta ser realmente um pai e Lisa aprende a aceitá-lo como tal.
COM NIXON
Acredite se quiser, mas Elvis já teve a oportunidade de conversar pessoalmente com Richard Nixon, então presidente dos Estados Unidos. Isto ocorreu em 21 de dezembro de 1970, quando o Rei visitou o Salão Oval da Casa Branca. O cantor queria virar agente federal infiltrado e auxiliar o Departamento de Narcóticos do governo Nixon.
O tal encontro virou ficção: “Elvis & Nixon” (2016), longa-metragem dirigido por Liza Johnson, com Kevin Spacey (Richard Nixon) e Michael Shannon (Elvis Presley).
VIDA
Para quem quer saber mais sobre o Rei, a pedida é o drama biográfico “Elvis não morreu” (1979), de John Carpenter, que conta a história da infância até o sucesso, incluindo a sua volta aos palcos de Las Vegas nos anos de 1970. Na fase adulta, Kurt Russell dá forma ao personagem. São quase três horas de duração.
Outro filme com detalhes da vida é “Elvis – Nos bastidores da fama” (1993), com Beau Bridges na pele do “Colonel” Tom Parker, empresário que controlava a carreira e a vida do cantor (Bob Youngblood). Direção de Larry Sanders para a ABC TV.
FILMOGRAFIA
Além de astro da música, Elvis Presley também se aventurou pelo cinema, protagonizando uma dezena de filmes, principalmente nos anos de 1950/60. Geralmente, produções com enredo simples e que valorizavam os números musicais, promovendo sua carreira musical. Convenhamos, ele não era um primor de ator.
Destaques: “Prisioneiro do Rock’ n’ Roll” (1957), “Balada Sangrenta” (1958), “Feitiço Havaiano” (1961), “O Seresteiro de Acapulco” (1963), “Lindas Encrencas, as Garotas” (1969).
Nesse sentido, vale a pena conhecer um especial feito para a TV que marcou a volta do astro em 1967, após um período de ostracismo. Esse material já circulou em DVD, “The NBC Comeback Special”; hoje disponível no streaming.