Autora é convidada especial do Clube de Leitura Leia Mulheres de Guarapuava

Tatiana Lazzarotto está confirmada para conversar sobre seu livro “Quando as árvores morrem”, no próximo dia 28 de maio (domingo), no Leia Mulheres de Guarapuava. A escritora estudou na Unicentro, onde se formou em Letras e Jornalismo

Em Guarapuava, o Clube de Leitura Leia Mulheres terá uma participação ilustre no encontro agendado para o próximo dia 28 de maio (domingo), às 16h, na Gato Preto – Discos e Livros (rua Azevedo Portugal, 1.362, Centro). A participação é livre e aberta à comunidade.

Autora de “Quando as árvores morrem” (ed. Claraboia), Tatiana Lazzarotto participará da conversa, mediada por Enilda Pacheco e Nincia Teixeira, para falar sobre esse livro, que é a sua estreia em 2022 no mercado editorial.

Lazzarotto se formou em Jornalismo e em Letras-Português em 2006 e 2007, respectivamente, pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e, com “Quando as árvores morrem”, marcou sua estreia na literatura de ficção. A história entrelaça o presente do luto, depois da notícia da morte do pai da personagem, com as lembranças que ela viveu com a família.

“Esse pai é apresentado somente pelo olhar da filha, desconstruído a partir dela já adulta e a partir da morte também. Tem um tema que perpassa todo o livro que é a imaginação, não só pela profissão do pai, mas pelas memórias que ela vai costurando ao longo do enredo”, explica Tatiana, via entrevista publicada no site da Unicentro em 2022.

O romance foi um dos vencedores do edital ProAC de obras de ficção, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Tatiana conta que a ideia do livro a acompanha desde muito tempo, se concretizando, agora, também como uma experiência ficcional a partir de uma vivência de luto. Isso porque, da mesma forma que a personagem da obra, a escritora também perdeu o pai, que durante seu percurso de vida quebrou recordes nacionais como Papai Noel. Nessa linha, o romance também busca explorar um personagem que tem pouca visibilidade na literatura.

Foto: Reprodução

“Eu já escrevia sobre o meu pai, eu já catalogava memórias. Então, a partir do momento em que eu ganhei o ProAC, eu consegui estruturar de forma mais metódica o meu romance. Ao longo de 2021, eu fui escrevendo esse livro, reescrevendo e me inscrevendo nessa história e na história dessa protagonista que perde seu pai e que tem muito de mim e também muito das pessoas que perderam alguém nessa pandemia”, conta.

Tatiana conta que a escrita sempre fez parte da sua caminhada e que a publicação de um livro é um sonho antigo. Nesse sentido, destaca a escritora, “Quando as árvores morrem” se torna ainda mais especial por ser inspirado na própria vivência com o pai. “Eu queria muito falar do luto da perda paterna pelo olhar de filhas mulheres. Então, essa foi uma das motivações, foi algo que eu defendi no edital porque eu acho que a gente precisava de obras assim. A outra motivação é que o meu pai foi, realmente, uma pessoa bastante peculiar. Ele tem histórias muito engraçadas, comoventes e singulares. Esse livro é a oportunidade que eu tive também de apresentar o meu pai às pessoas não só a quem me conhece, mas a todo mundo nesse vasto terreno da literatura”.

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