Professor da Unicentro é o tradutor de três livros que acabam de ser lançados no Brasil

Segundo ele, as obras trazem uma perspectiva contemporânea que busca enriquecer os debates sobre o assunto na filosofia brasileira; confira esta e outras notas sobre cultura e entretenimento na edição de 1º de junho da coluna

Acabam de ser publicados três livros traduzidos pelo professor Marciano Adilio Spica, do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Os livros integram o projeto “Filosofia Analítica da Religião no Brasil”, do qual o docente faz parte. As informações são do site da Unicentro.

Segundo ele, as obras trazem uma perspectiva contemporânea que busca enriquecer os debates sobre o assunto na filosofia brasileira. “Tanto o livro da Nancy Murphy quanto o livro do Mikael Stenmarke, eles trabalham justamente a questão dessa relação entre ciência e religião vista na sociedade contemporânea a partir de desenvolvimentos tanto da filosofia da religião, quanto da filosofia da ciência. O livro ‘Wittgenstein e Religião’, de D.Z. Phillips, é um clássico dentro da filosofia da religião contemporânea por discutir algumas questões sobre a filosofia do Wittgenstein, que é um filósofo do século 20”, diz.

Marciano conta que o projeto, originado na Associação Brasileira de Filosofia da Religião e financiado pela John Templeton Foundation, deu a oportunidade para que cada professor participante traduzisse, de forma integral, três obras importantes para a questão da filosofia analítica da religião. “A tradução dos três livros demorou, mais ou menos, uns três anos e meio. Então, foi um processo bastante demorado, bastante complicado em alguns momentos, mas que exigiu bastante e, ao final, foi bem prazeroso, pois é uma experiência que eu tinha apenas na tradução de alguns artigos, mas nunca de livros. Então, foi um processo bastante interessante esse trabalho de traduzir obras completas”, relata sobre o processo de tradução.

Ações
Além das traduções, o projeto buscou apresentar diversas outras ações, como a organização de conferências internacionais e a doação de centenas de exemplares de livros sobre a filosofia da religião. “Esse projeto não se reduziu apenas a traduções. Foram feitos três eventos, um deles aqui na Unicentro, sobre religião e ciência em 2017 que reuniu pesquisadores extremamente renomados da Inglaterra, Estados Unidos e Suécia que vieram ao Brasil. Além disso, o projeto também adquiriu uma biblioteca de filosofia da religião, só para a biblioteca do campus Santa Cruz esse projeto foi responsável pela doação de mais de 300 exemplares de livros de filosofia da religião”, descreve.

Marciano Adilio Spica (Foto: Divulgação)

Tombamento
O edifício do Museu de Arte de Londrina – antiga rodoviária da cidade – foi tombado como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em maio. Aprovada pelos 22 membros do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan, de forma unânime, a medida foi votada por meio de reunião virtual. Com isso, a construção será inscrita no Livro do Tombo das Belas Artes, concluindo um processo iniciado em 2011, por iniciativa da Superintendência do Iphan no Paraná.

Exposição
A exposição Educação pela Pedra, que marca a primeira ação da parceria entre o Museu Paranaense e a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), de Recife (PE), teve seu período de visitação prorrogado até o dia 26 de setembro. O público terá um pouco mais de tempo para visitar ou revisitar essa mostra tão especial, que tem como eixo temático o centenário de nascimento do escritor e poeta recifense João Cabral de Melo Neto. A curadoria é assinada por Moacir dos Anjos.

Exposição 2
As obras apresentadas investigam os afetos canalizados pelos versos do poema que dá nome à exposição, escritos em 1966. “O poema nos apresenta a pedagogia da pedra e a sua capacidade de nos ensinar por ela própria, uma cartilha muda, mas que nos educa. Pode ser entendida como a metáfora de nossa relação com a arte: a capacidade que a arte tem de nos emancipar e educar por ela própria, nos fazer ver o mundo de outra maneira”, diz o curador, que inaugurou a ponte aérea do projeto no final de novembro de 2020 para a montagem da mostra.

Serviço
Exposição Educação pela Pedra

Lei de Incentivo à Cultura

Patrocínio: BRDE, Sanepar e Copel

Parceria: Fundação Joaquim Nabuco e Ministério da Educação

Realização: SAMP, Museu Paranaense, Secretaria da Comunicação Social e da Cultura, Governo do Estado do Paraná, Secretaria Especial da Cultura – Ministério do Turismo

Aberta à visitação do público até 26 de setembro de 2021

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Entrada gratuita

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