Encontro Nacional do Agro debate cenário político e agenda legislativa

Participaram do debate o presidente do Instituto CNA, Roberto Brant, e o chefe da Assessoria de Relações Institucionais da CNA, Nilson Leitão

O cenário político e a agenda legislativa foram temas de um dos debates realizados, na quarta (10), durante o Encontro Nacional do Agro, que ocorreu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). O evento reuniu, na capital federal, milhares de lideranças rurais de todo o país.

Participaram do debate o presidente do Instituto CNA, Roberto Brant, e o chefe da Assessoria de Relações Institucionais da CNA, Nilson Leitão.

Em sua exposição, Brant falou sobre pontos como o sistema de votação e o financiamento de campanhas políticas no Brasil e em outros países. Também avaliou que não basta apenas eleger um presidente, mas também garantir os meios democráticos e modernos para que ele possa governar.

O presidente do Instituto também sugeriu mecanismos que garantam maior engajamento dos candidatos junto a seus eleitores, além de maior aproximação entre os representantes do legislativo e seus representados.

Um desses instrumentos, segundo Brant, é o sistema do voto distrital, em que o número de vagas seria dividido por regiões. Na sua avaliação, este sistema garantiria maior governabilidade para que os eleitores, além de escolher o presidente que melhor atenderia aos anseios da população, também poderiam eleger um chefe de Estado com propostas convergentes às propostas dos parlamentares.

Já o chefe da assessoria de Relações Institucionais destacou a importância de se discutir uma agenda legislativa do agro com o governo. Desta forma, é necessário o engajamento dos eleitores para escolher os representantes do setor no Congresso Nacional para aprovar as propostas de interesse.

Segundo ele, a agenda legislativa deve começar nos estados, onde os produtores devem apresentar as demandas aos parlamentares dos seus estados para que sejam debatidos no Congresso Nacional.

“O grande desafio, além de eleger um presidente da República, é ter um Congresso à altura para corresponder com as reformas que precisamos”, ressaltou.

Leitão também destacou o avanço na discussão de temas no Legislativo, como licenciamento ambiental e regularização fundiária.

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