Jornal Correio do Cidadão completa dez anos de sua primeira edição

No início, era no formato standard, daqueles “jornalões” clássicos, com grande destaque para textos e fotos. Depois, migrou para o moderno jeito do tabloide, de tamanho menor, mas com a mesma qualidade na informação e apuração. Ganhou em agilidade e dinamismo.

Em poucas palavras, assim pode ser resumida a história do jornal Correio do Cidadão, que você, leitor/leitora, tem em mãos nesta quarta-feira (26). Aliás, é a data em que o impresso do CORREIO começou a circular, com sua edição de número 1. Há dez anos, em 26 de fevereiro de 2015. Estreia especial, com histórias sobre Guarapuava, personagens, autoridades e leitorado. Aliás, este é o maior patrimônio de uma publicação.

Sempre diário, o CORREIO circula de terça até o fim de semana, somando mais de 2,4 mil edições nessa década de trabalho ininterrupto, mostrando o que a região de Guarapuava tem de mais importante e relevante: política, segurança, cotidiano, esportes, cultura, economia, saúde, agricultura, pessoas… hoje, circula o número 2.432. Não são muitos os jornais impressos que conseguem chegar tão longe. Primeiro, foi a marca de mil edições, com direito a exposição das capas no campus Santa Cruz da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Em seguida, a marca de dois mil números. E se tudo der certo, rumo aos três mil.

O CORREIO surgiu numa época em que os jornais impressos passavam pela crise de mercado, perdendo espaço, leitores/leitoras e anunciantes. E morrendo, vide o fim do Diário de Guarapuava em 2014. Mas o jornal insiste, persiste e resiste. Claro, com mudanças de rota para se manter nos trilhos: investimento na comunicação multiplataforma, cujo conteúdo é pensado para ser publicado no impresso e no digital. Não apenas textos e fotos, mas principalmente vídeos, posts, mais fotos, menos palavras, compartilhamentos, curtidas etc. Não se pode mais falar em jornal impresso sem redes sociais e site (que também começa a saturar e sair de cena). A própria mídia online mudou, com o Facebook envelhecido e tóxico. Hoje se usa mais o Instagram e dezenas de opções.

Em meio a esse contexto, o CORREIO se reinventou e passou a ganhar seguidores em todas as instâncias. Ganhou também admiradores e hatters. É um pessoal que xinga, cobra e interage.

Mesmo com a queda de leitores/leitoras do mundo analógico, o CORREIO não deixou de circular no papel. Faz parte de seu DNA. Tem aquele charme tátil e olfativo de segurar uma folha impressa. Sem contar que toda uma cadeia de produção está envolvida nesse processo tradicional: repórteres/fotógrafos, editores, diagramadores, gráficos, máquinas, entregadores. Muita gente de qualidade passou pela Redação e outros departamentos, com direito a mudança de sede nesse meio tempo.

O CORREIO acredita em continuar firme e forte no mercado de comunicação, para poder divulgar o que acontece de mais quente e candente na chamada Capital da Cevada e do Malte. No horizonte, uma nova década que se abre, tendo sempre os leitores e as leitoras a seu lado e acima.

Viva Guarapuava, viva o povo, viva o jornal!