Em simulado de ataque, PM coloca em ação Plano de Defesa Territorial

Exercício induziu o acionamento do Plano de Defesa Territorial do 6º BPM, que inclui a mobilização de batalhões próximos e de outros estados. O treinamento foi conduzido pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), responsável pela doutrina e técnicas em ocorrências desse tipo

A Polícia Militar do Estado do Paraná (PMPR) realizou na madrugada desta quarta-feira (5) um exercício simulado com o objetivo de treinar suas tropas para lidar com situações extremas de assaltos contra patrimônios e os chamados Domínios de Cidade, nos quais os grupos criminosas bloqueiam acessos para executar alguma ação. A operação envolveu um ataque simulado a uma empresa de valores e o cerco ao 6º Batalhão de Polícia Militar.

O exercício induziu o acionamento do Plano de Defesa Territorial do 6º BPM, que inclui a mobilização de batalhões próximos e de outros estados. O treinamento foi conduzido pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), responsável pela doutrina e técnicas em ocorrências desse tipo.

Com a resposta rápida do Plano, os “criminosos” fugiram sem conseguir concretizar o roubo. Eles fugiram e encontraram bloqueios policiais, mesmo em uma região de mata.

O comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, enfatizou a importância desses simulados para a preparação da tropa em situações reais. “Exercícios como esse são essenciais para garantir que nossos policiais estejam devidamente preparados para lidar com qualquer eventualidade. A segurança da comunidade paranaense é nossa prioridade, e é fundamental estarmos sempre prontos para protegê-la”, disse.

Este simulado é apenas um dos diversos exercícios que estão realizados pela PMPR em todo o Estado. Novas ações ainda vão acontecer ao longo do ano, colocando em prática outros planos de defesa.

O exercício coordenado pela PMPR contou com a colaboração de diversos órgãos de segurança pública, como Exército Brasileiro, Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Guarda Municipal e Polícia Científica. As empresas privadas de transporte de valores Protege e Prossegur também colaboraram com o treinamento.

GUARAPUAVA
Em abril de 2022, a população de Guarapuava viveu momentos de terror com o ataque de criminosos a uma empresa de transporte de valores, na tentativa de assaltar o local. Eles ficaram na cidade por cerca de 3 horas, provocando medo e sensação de insegurança.

O bando atacou também a sede do 16º Batalhão de Polícia Militar, incendiou carros e caminhões e fez reféns. Como consequência dessa ação, morreu o policial Ricieri Chagas, cujo nome hoje batiza o local onde trabalhou: 16º Batalhão 3º Sargento PM Ricieri Chagas.

Natural de Campo Mourão, Chagas ingressou na PMPR em 26 de setembro de 1995. Ele morreu com 48 anos e deixou esposa e um casal de filhos.

Atuou no 16º Batalhão de Polícia Militar em Guarapuava e no Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON). No 16º BPM, que hoje leva o seu nome, atuou nos extintos GOE (Grupo de Operações Especiais) e TMA (Tático Móvel Auto), além da ROTAM e Pelotão de Trânsito. Dedicou seu trabalho por cerca de 15 anos ao Pelotão de Choque do 16° BPM.

Ele teve uma carreira exemplar e é reconhecido em todo o País por ter representado a PMPR na Força Nacional. Ele também ostentava o brevê do CCDC (Curso de Controle de Distúrbios Civis).

***Com informações de AEN