Crea-PR faz fiscalização em hotéis de Guarapuava

É uma ação desenvolvida no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, visando a retomada do setor de turismo. Nesta quarta-feira (8), uma equipe do Crea-PR esteve no hotel Dom Baroni, localizado no Centro de Guarapuava, para realizar a ação

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) está realizando, nesta primeira quinzena de dezembro, uma série de fiscalizações em empreendimentos hoteleiros.

É uma ação desenvolvida no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, visando a retomada do setor de turismo com o avanço da vacinação contra a Covid-19. Nesta quarta-feira (8), uma equipe do Crea-PR esteve no hotel Dom Baroni, localizado no Centro de Guarapuava, para realizar a ação.

Em entrevista concedida ao CORREIO, Thyago Giroldo Nalim, gerente da Regional de Guarapuava, explica que está ocorrendo uma intensificação de fiscalização nos estabelecimentos, com o intuito de verificar as atividades referentes às engenharias, agronomia e geociências.

“Por exemplo, a manutenção do elevador, se está adequada, se está ocorrendo de acordo com a periodicidade necessária, inspeção do sistema de proteção de descargas atmosféricas, os ‘para-raios’, a questão de climatização dos ambientes e questões voltadas às adequações estruturais”, elenca o gerente.

Além de conferir se cada uma dessas atividades foi realizada adequadamente, o Crea busca verificar os responsáveis. “São regulamentadas, precisam de empresas ou profissionais devidamente qualificados e habilitados para o exercício dessa responsabilidade”.

Na famosa “terra do lobo bravo”, dois hotéis serão fiscalizados nesta ação do Crea; outros 12 já foram acompanhados pelo Conselho em outros períodos do ano. Em municípios da região, Thyago prevê a realização de dez fiscalizações.

Em Guarapuava, dois hotéis serão fiscalizados nesta ação do Crea; outros 12 já foram acompanhados pelo Conselho em outros períodos do ano (Foto: Redação)

ORIENTAÇÃO
Segundo o gerente da Regional de Guarapuava, no caso de estabelecimentos que não possuem essas atividades, é feita uma recomendação sobre a obrigatoriedade. Assim, o hotel recebe um comunicado e tem um prazo de 30 dias para fazer a adequação.

“Eventualmente, o hotel não cumprindo isso, a gente segue para um último passo, que seria através dos órgãos parceiros, informá-los que aquela atividade não foi cumprida e aí, através da Vigilância Sanitária, do Ministério do Trabalho, das Prefeituras, fazer, exigir essa obrigação para contratar a atividade para que garanta a segurança do ambiente”, acrescenta.

SEGURANÇA
De acordo com Thyago, os estabelecimentos estão sendo receptivos na região de Guarapuava, compreendendo a importância da fiscalização – que tem, principalmente, função orientativa. “Acredito que estamos somando forças, contribuindo com os hotéis, para que eles possam garantir cada vez mais um ambiente seguro”, completa.

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