PM causa mais de R$ 336 milhões de prejuízo ao tráfico na região de Guarapuava

Em um balanço de ações do primeiro semestre, o 16° Batalhão de Polícia Militar (BPM) registra aumento das apreensões de armas e drogas, e queda nos índices de roubos, furtos e homicídios

Um balanço do primeiro semestre de 2021, divulgado nesta segunda-feira (5) pelo 16° Batalhão de Polícia Militar (BPM), aponta que as ações policiais deram prejuízo ao tráfico na região de Guarapuava. A estimativa é que o impacto seja da ordem de R$ 336 milhões.

Isso porque, entre janeiro e junho, houve um significativo aumento nas apreensões de substâncias ilícitas na área de abrangência do 16° BPM. Foram tirados de circulação 5.236,49 kg de maconha, contra 1.004,513 kg no mesmo período de 2020. Em termos percentuais, o aumento foi de 421,30%. 

No caso da cocaína, a elevação foi de 35,47% – de 2,854 kg para 4,259 kg; o mesmo percentual compreende o crack, que saltou de 2,876 kg para 3,896 kg apreendidos entre janeiro e junho de 2021. 

De acordo com o balanço, também foram apreendidos 502 comprimidos de ecstasy, 20 pontos de LSD e 30 pés de maconha. 

Outro destaque na atuação do 16° BPM é a apreensão de armas de fogo ilegais. No total, foram tiradas de circulação 303 armamentos. No primeiro semestre de 2020, esse número foi de 253.

CRIMES

Enquanto a PM registrou aumento nas apreensões, houve redução nos principais índices de criminalidade. Os roubos caíram 27,72% (de 202 para 146) e os furtos, 13,96% (de 1.082 para 931). Do mesmo modo, os casos de homicídio caíram de 61, em 2020, para 23, neste ano, uma diminuição de 42%. 

As situações de perturbação do trabalho ou sossego alheio foram 169 neste primeiro semestre, contra 209 no ano passado – cerca de 19% a menos. 

O 16° BPM atendeu 8.808 ocorrências no período, além de deter 256 pessoas por tráfico de drogas e 1.406 por outras situações, em toda a área de abrangência.

“Além de uma grande diminuição dos números relacionados a 2020, tivemos um significativo aumento na apreensão de armas ilegais e apreensão de drogas. E, além disso, tivemos o menor índice criminal relativo aos últimos 10 anos”, afirmou o comandante do Batalhão, major Cristiano Cubas.

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