Paraná tem queda de 43,1 mil cabeças no abate de bovinos, diz IBGE

Redação
Reportagem local

A recessão na economia brasileira não é sentida somente no comércio varejista, no setor mercadista ou no atacado. No mundo do agronegócio, o país registra uma queda de 7,7% no número de abate de bovinos no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Nessa conta toda, o percentual é puxado principalmente por seis Estados, nos quais se inclui o Paraná. Os dados são da mais recente Pesquisa Trimestral de Abate de Animais, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Nos três primeiros meses do ano, foram abatidas 7,73 milhões de cabeças de bovinos em nível nacional. Os números representam 641.098 cabeças de bovinos a menos em relação a igual período do ano anterior, tendo como destaques na queda: Mato Grosso (-179.260 cabeças), Mato Grosso do Sul (-118.023 cabeças), Goiás (-105.748 cabeças), Minas Gerais (-72.018 cabeças), São Paulo (-70.402 cabeças) e o Paraná (-43.186 cabeças).

O abate de bovinos no Brasil no 1º trimestre de 2015 foi de 7,732 milhões de cabeças, registrando queda de 9,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior (8,522 milhões de cabeças) e queda de 7,7% na comparação com o 1º trimestre de 2014 (8,373 milhões de cabeças).

No 1º trimestre de 2015, o abate de frangos (1,380 bilhão de cabeças) apresentou queda de 1,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 2,1% em relação ao 1º trimestre de 2014. O abate de suínos (9,170 milhões de cabeças) caiu 3,4% em relação ao 4º trimestre de 2014 e subiu 4,2% frente ao 1º trimestre de 2014. Já a produção de ovos de galinha registou recorde com 730,156 milhões de dúzias, representando aumentos de 1,6% sobre o 4º trimestre de 2014 e de 6,2% sobre o 1º trimestre de 2014.

A aquisição de leite cru foi de 6,128 bilhões de litros, quedas de 6,2% com relação ao 4º trimestre de 2014 e de 1,0% com relação ao 1º trimestre de 2014. A aquisição de unidades de couro cru inteiro de bovino foi de 8,111 milhões, com quedas de 7,7% sobre o trimestre anterior e 11,9% sobre o 1º trimestre de 2014.

BOVINOS
No 1º trimestre de 2015, foram abatidas 7,732 milhões de cabeças de bovinos. Essa quantidade foi 9,3% menor que a registrada no trimestre imediatamente anterior (8,522 milhões de cabeças) e 7,7% menor que a apurada no 1º trimestre de 2014 (8,373 milhões de cabeças).

O peso acumulado de carcaças no 1º trimestre de 2015 (1,837 milhões de toneladas) foi 10,8% menor que o registrado no trimestre imediatamente anterior (2,058 milhões de toneladas) e 5,9% menor que o registrado no 1º trimestre de 2014 (1,952 milhões de toneladas).

Em nível nacional, no 1º trimestre de 2015, houve o abate de 641.098 cabeças de bovinos a menos em relação a igual período do ano anterior, tendo como destaques quedas em: Mato Grosso (-179.260 cabeças), Mato Grosso do Sul (-118.023 cabeças), Goiás (-105.748 cabeças), Minas Gerais (-72.018 cabeças), São Paulo (-70.402 cabeças) e Paraná (-43.186 cabeças). Parte dessas quedas foi compensada por aumentos em outras unidades da federação, com destaque para os aumentos ocorridos no Pará (+48.749 cabeças) e no Maranhão (+13.590 cabeças). No ranking nacional do abate de bovinos, Mato Grosso continua na liderança, seguido por Mato Grosso do Sul e São Paulo.