Sistema Socioeducativo do Paraná tem 45 adolescentes inscritos no Enem
Participarão desta edição adolescentes das Unidades de Cascavel II, Fazenda Rio Grande, Joana Miguel Richa, Laranjeiras do Sul, Londrina II, Maringá, Paranavaí, Ponta Grossa, Santo Antônio da Platina, São Francisco e São José dos Pinhais
Os adolescentes que cumprem medidas socioeducativas no Paraná vão participar do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem-PPL) 2020. Foram inscritos para esta edição 45 adolescentes que farão as provas nos dias 23 e 24.
De acordo com o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, os adolescentes estão tendo a oportunidade de acesso à educação superior, tendo como principal finalidade a avaliação individual do desempenho do participante ao final do ensino médio.
As provas envolvem questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e, Redação, além de questões relacionadas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias.
Participarão desta edição adolescentes das Unidades de Cascavel II, Fazenda Rio Grande, Joana Miguel Richa, Laranjeiras do Sul, Londrina II, Maringá, Paranavaí, Ponta Grossa, Santo Antônio da Platina, São Francisco e São José dos Pinhais.
Os participantes com ensino médio poderão utilizar o desempenho no Exame como mecanismo de acesso ao Ensino Superior por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para vagas em Universidades Públicas, além do acesso a programas governamentais de financiamento ou apoio ao estudante da Educação Superior.
Já os participantes que ainda não concluíram o Ensino Médio, são considerados “treineiros” e poderão utilizar os seus resultados individuais para a autoavaliação de conhecimentos. Além disso, a pontuação no exame poderá ser utilizada pelos candidatos como instrumento de acesso a vagas no mercado de trabalho, para os casos em que o desempenho no Enem possa ser utilizado como critério de seleção.
“Este exame é fundamental para o processo de ressocialização dos adolescentes, é o direito de estudar e de fazer com que eles tenham a oportunidade de criar e planejar um futuro melhor”, disse o chefe do Departamento de Atendimento Socioeducativo, David Antônio Pancotti.