Artigo: O legado da pandemia para as futuras gerações

Confira o artigo de Kênia Alessandra de Araújo Celestino, que é enfermeira, mestre em Ciências da Saúde, instrutora da Saúde do Senac Goiás

Hoje me peguei questionando: qual legado a pandemia deixará? Será que vamos sair dela com mudança de hábitos ou vamos fazer desse momento uma lembrança ruim, sem de fato entender que a ação de um indivíduo afeta diretamente o próximo?

Ao olhar para sociedade com mais atenção verificamos que temos a capacidade de nos acostumar com momentos difíceis e não podemos deixar que a nossa capacidade de adaptação não gere mudanças importantes.

Neste momento estamos vivendo em uma contínua montanha russa em relação à pandemia. As novas variações de vírus e patologias associadas a ele tem deixado as pessoas cansadas de lutar contra um inimigo que elas não compreendem, deixando ainda mais difícil a tarefa de ensinar o que é correto.

Por isso ainda estou preocupada, pois observo todos os dias a falta de responsabilidade individual e do setor público. Como assim? É só observar que algumas pessoas não utilizam máscaras de forma adequada, não procuram higienizar corretamente as mãos e não evitam aglomerações.

Estamos vivendo o segundo momento de retirada da máscara em locais abertos, por meio de nova regulamentação; lembrando que em alguns lugares ainda é necessário continuar com orientações sobre o uso da máscara em locais fechados, higiene das mãos com água e sabão quando tiver sujidades e higiene com álcool em gel. Não esquecendo que em casos de sintomas gripais é extremamente importante comunicar o trabalho e usar a máscara.

Espero que estas pequenas mudanças de hábito, citadas acima, sejam o começo do legado que inspire a sociedade a entender que quando nos importamos com o próximo, pequenas ações podem de fato ser eficazes para a manutenção da vida. E que a história possa contar para futuras gerações que neste exato momento um grande desafio trouxe a mudança necessária para um futuro melhor.

****Autora do artigo: Kênia Alessandra de Araújo Celestino, enfermeira, mestre em Ciências da Saúde, instrutora da Saúde do Senac Goiás (go.senac.br)

******Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores, não refletindo a visão do jornal Correio do Cidadão

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